Último reajuste praticado nas refinarias elevou em R$ 0,10 o litro do combustível, chegando a R$ 1,9354. Fatores encarecem produto até chegar ao consumidor.
Quem possui um automóvel está acostumado aos altos e baixos no valor pago pelo combustível. Apenas neste ano, o preço da gasolina A praticado nas refinarias já sofreu 24 reajustes. Desse total, foram 19 aumentos e apenas cinco quedas. A última elevação ocorreu na sexta-feira, 5, e foi mantida nessa segunda-feira, 8, pela Petrobras: a média às distribuidoras está em R$ 1,9354, um acréscimo de R$ 0,10 ao registrado até a semana passada e o patamar mais alto desde o dia 30 de outubro de 2018.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro/SC), essa nova alta da gasolina praticada pela Petrobras foi de 5,6%. Segundo dados da própria estatal, só neste ano, o aumento na refinaria alcançou 28,3%.
Se nas refinarias e distribuidoras o valor está alto, para os consumidores a situação não é diferente. Em nota, o sindicato manifestou surpresa com o novo aumento praticado pela Petrobras e reforçou as condições que pesam para encarecer o produto comercializado aos motoristas. “O Sindipetro/SC lembra que até chegar ao posto, o preço da gasolina sofre influência de diversos fatores: adição de etanol, impostos federais e estaduais, que representam cerca de 45% do valor do combustível, margem de lucro da distribuidora e frete. Fatores que fazem o preço da gasolina chegar ao posto com valor superior ao dobro do que quando saiu da refinaria”, explica a entidade que representa os estabelecimentos do ramo.
Com informações do Portal DNSul