Saúde

HNSC de Tubarão assume setor de Emergência após rescisão

O HNSC optou por não contratar uma nova empresa, e assumirá a gestão das escalas de trabalho e outras rotinas da Emergência a partir desta segunda-feira.

Foto: Divulgação

O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) anunciou que está reformulando o modelo de serviço prestado no setor de Emergência e encerrando o contrato com a empresa MedMax, responsável pelo serviço desde dezembro de 2018. O HNSC optou por não contratar uma nova empresa, e assumirá a gestão das escalas de trabalho e outras rotinas da Emergência a partir desta segunda-feira.

Segundo o diretor-técnico do HNSC, Dr. Chafic Kallas, o hospital decidiu rescindir o contrato porque a empresa apresentou dificuldades em manter a disponibilidade de médicos nos dias e horários contratados. No novo modelo, serão feitos ajustes nas escalas médicas de acordo com a demanda nos diferentes períodos do dia, contribuindo para que haja diminuição no tempo de espera.

Além disso, o setor contará com um médico especialista em atendimentos de emergência, que acompanhará o trabalho durante todo o dia, a fim de contribuir para a fluidez do atendimento. Também haverá um médico cirurgião à disposição para atendimentos e encaminhamentos mais rápidos e assertivos. Conforme a direção do HNSC, o número de médicos na Emergência será mantido, sendo feitos apenas um remanejamento de horários e uma redistribuição de funções.

“Queremos oferecer um atendimento de qualidade à população, priorizando os pacientes de maior gravidade e complexidade, e atendendo às demais demandas em um tempo adequado”, completa dr. Chafic. O setor de Pronto Atendimento do HNSC funciona 24h por dia, todos os dias da semana, e atende à população dos 17 municípios da Amurel.

“A colaboração da população é fundamental, uma vez que cerca de 75% dos seis mil atendimentos realizados todos os meses pela Emergência são classificados como ‘não urgentes’, ou seja, que poderiam ser atendidos pelas Unidades Básicas de Saúde. Ao procurar a emergência do hospital, o paciente ‘não urgente’ terá que esperar mais, e pode até comprometer o atendimento das pessoas que necessitam de assistência emergencial”, explica Chafic Kallas.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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