A Serra catarinense é a principal produtora do produto no estado.
A safra do pinhão deste ano tem previsão de ser menor e, com isso, o preço do produto deve aumentar em Santa Catarina. A queda pode ser entre 30% e 50% com relação ao ano passado, quando foram colhidas 3.500 toneladas de pinhão na Serra catarinense, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
Especialistas dizem que a explicação para a queda da produção pode estar no clima. Estudos mostram que a polinização é uma época crítica, então qualquer evento de muita chuva, umidade relativa do ar muito elevada, pode ter alguma interferência.
“É relativamente normal ao longo dos anos você ter alternância de produção no caso do pinhão” disse o engenheiro agrônomo Adelar Mantovani.
Com a safra menor, o preço aumenta para o produtor.
“A safra ela é menor, mas, o preço ele é melhor. A produtividade ela vai ser boa, a pinha não é tão falhada. É um pinhão de boa qualidade, acreditamos que o produtor vai ter uma boa rentabilidade”, afirmou o extensionista rural da Epagri, César Arruda, em entrevista ao Site G1 SC.
E é isso que está acontecendo. O preço do quilo do pinhão pago ao produtor, que está em média R$ 6, já é quase o dobro do ano passado. Bom para quem trabalha no campo, mas nem tanto assim para o consumidor.
O produto chega ao supermercado ainda mais caro. Em Lages o quilo do pinhão é vendido por até R$ 15, cerca de 80% a mais que no mesmo período do ano passado.