Mesmo após quase dois meses de mobilização, aproximadamente 50% do público-alvo ainda não foi imunizado na Região Carbonífera.
A confirmação nessa quinta-feira, 28, de uma morte por febre amarela em Santa Catarina intensificou o alerta contra a doença também na região. Apesar de o caso ter ocorrido em Joinville, em um paciente de 36 anos que não possuía registro de vacina, a constatação de que o vírus está circulando pelo estado reforça a importância de ser trabalhada a prevenção. Desde o dia 1º de fevereiro, a imunização contra a enfermidade está ampliada para o sul catarinense, mas, até agora, a procura pelas doses nos postos de saúde é considerada baixa.
Conforme o gerente regional de Saúde de Criciúma, Fernando de Fáveri, aproximadamente 120 mil doses foram aplicadas na Região Carbonífera desde fevereiro. No entanto, em torno de 200 mil pessoas ainda precisam ser imunizadas. “A gente já observou hoje (ontem) que aumentou significativamente a procura nas Unidades de Saúde dos municípios. Acreditamos que vai ampliar a cobertura vacinal em virtude desse fato. É lamentável, mas serve de alerta para a população, porque as informações se concretizaram”, comenta.
A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as cidades do Sul do estado. Para ter acesso à imunização, é preciso ter entre nove meses e 59 anos de idade e se deslocar até uma Unidade de Saúde com o Cartão do SUS e Carteira de Vacinação. “Nós estamos com doses suficientes de vacinas na Regional para entregar aos municípios. Estamos mantendo o controle e a distribuição. Todas as equipes dos municípios estão capacitadas para fazer a aplicação”, pontua o gerente regional de Criciúma.
Com informações do site DNSul