Manifestantes aderiram à campanha nacional em defesa da Previdência Social.
Representantes de trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e sindicais de Araranguá participaram na manhã desta sexta-feira (22) no Calçadão da Getúlio Vargas, de ato em defesa da Previdência Social. A manifestação atende o movimento nacional, que instituiu 22 de março como o Dia Nacional em Defesa da Previdência, que aconteceu em todo o Brasil, com manifestações também no exterior.
Marcha pela Previdência
Durante o ato, os manifestantes se reuniram no Calçadão com faixas e cartazes, onde se liam palavras de rejeição à reforma previdenciária proposta pelo presidente Jair Bolsonaro, considerada “genocida” para a grande maioria dos participantes do movimento.
“Os trabalhadores não merecem pagar pelos privilégios dos políticos, do judiciário e dos militares, nem assumir a conta das grandes empresas devedoras de trilhões de Reais à Previdência”, esclarece o presidente do Sindma, Fernando Espíndula, que disse estar satisfeito com o número de manifestantes, mas um pouco indignado, já que, segundo ele, a Secretaria de Educação Municipal coagiu a participação de servidores: “Houve ameaça de corte de três dias no ponto, e isso é inconstitucional e fere os direitos sindicais”, denuncia.
Abraço simbólico
Durante a manifestação no Calçadão, os participantes decidiram se dirigir até o prédio da Previdência Social da cidade – há menos de duas quadras do local – e realizaram o abraço simbólico do prédio. Depois, entoaram o Hino Nacional: “Somos brasileiros, esse é também o Hino que nos inspira, e é por gostarmos do Brasil que estamos chamando a atenção aos riscos que o país corre ao aprovar essa reforma que só tira dos mais pobres, enquanto os privilégios continuam e as grandes dívidas não são pagas”, finaliza.
Colaboração: Fernanda Guidi Peplau – Assessora de Comunicação do Sindma