Em mais uma roda de conversas, profissionais e comunidade trataram sobre o tema.
Uma das principais preocupações após a consulta ao psiquiatra é seguir tudo o que foi recomendado pelo profissional. Mas nem todos os pacientes costumam seguir essas regras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, 50% dos casos não tem o tratamento necessário. Por conta disso, a equipe do Ambulatório de Saúde Mental de Içara realizou mais uma roda de conversa, na tarde desta segunda-feira (28), para falar do tema.
De acordo com a coordenadora do ambulatório, Marileia Pacheco, o tratamento deve ser continuo. “Caso o paciente deixe de ir as consultas, os sintomas vão piorando e quando retorna, aumentam as crises no paciente. Quanto antes tiver uma procura, melhor para ter uma solução”, comentou.
Durante a roda de conversa, pontos que fazem as pessoas pararem o tratamento também foram elencados. “Falta de acompanhamento da família, recursos financeiros, entre outros, fazem com que as pessoas vão adiando esse tratamento, não dando o valor ideal para a saúde mental”, comentou a psicóloga Maria Eduarda Pacheco.
As ações do Janeiro Branco foram realizadas todas as segundas-feiras do mês buscando trocar experiência com trabalhadores da saúde e também com a comunidade. O encerramento do mês de atividades acontecerá na quinta-feira (31), a partir das 8h30min, no auditório da Cooperaliança, no centro, com o tema “Saúde Mental do Trabalhador”.
Ações que fazem a diferença
As rodas de conversas se tornaram fundamentais para a troca de experiências durante o mês. Segundo a secretária de Saúde, Jaqueline dos Santos, o trabalho desenvolvido será fortalecido ainda mais na área da saúde. “Gostaria de parabenizar todos os envolvidos, temos conversado bastante e tendo a preocupação com esse tema em que vamos intensificar ainda mais o trabalho, buscando sempre melhorar e buscar ainda mais qualidade para os atendimentos aqui no ambulatório”, comentou.
Colaboração: Giovane Marcelino / Comunicação Prefeitura de Içara