O caso é tratado como suicídio.
A Polícia Civil descartou ontem que a morte da transexual que teria pulado no rio Tubarão, na ponte do Morrotes, possa ter sido um crime.
Sheilla Prado sumiu nas águas, o Corpo de Bombeiros de Tubarão não havia encontrado seu corpo. O caso é tratado como suicídio.
Pessoas próximas à mulher disseram que ela estaria sofrendo ameaças no dia dos fatos, e teria sido perseguida, e se jogado na água para fugir. Ainda conforme Dani Boeira, coordenador municipal da Diversidade Sexual e Gênero da prefeitura de Porto Alegre e amigo de Sheilla, em novembro do ano passado ela registrou denúncia, pois estaria sofrendo extorsão para se manter em seu local de trabalho.
“A denúncia foi feita, e um termo circunstanciado foi aberto. Apuramos tudo o que foi necessário, e o caso foi encerrado”, diz Jucinês Dilcinéia Ferreira, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). “Não existe crime nesse caso. Foi um suicídio”, completa a delegada.
“Não há elementos de que ela sofria algum crime com o fato de ela ser transexual. Isso, sim, seria investigado pela delegacia especializada”, informa a delegada. Jucinês relata ainda que Sheilla era acompanhada por um psicólogo da Dpcami. “Na última semana ainda houve desavença com o profissional. Dias depois, ela entrou em contato e pediu desculpas”, releva a delegada.
Idoso morre afogado
Um homem de 79 anos morreu afogado na tarde de ontem em Tubarão. De acordo o Corpo de Bombeiros, ele estaria pescando quando caiu na água. O acidente aconteceu no KM 63. Ainda conforme a guarnição, o corpo foi retirado do local por populares por volta das 17h40. A identidade da vítima ainda não havia sido revelada, e o porquê ela teria caído dentro d’água também não havia sido comprovado.
Com informações do Jornal Diário do Sul