Pelo menos 15 botos foram encontrados mortos na região de Laguna no ano passado.
A grande quantidade de botos pescadores encontrados mortos na região de Laguna fez com que a cidade ganhasse mais uma entidade disposta a proteger esses animais. O Movimento Boto Vivo, formado por pessoas de diferentes segmentos, surge para criar estratégias e promover ações que visam diminuir o número de botos mortos.
Segundo Fernando de Castro Faria, juiz de direito e integrante do movimento, a primeira reunião, realizada no fim de semana, terminou com a elaboração de um documento listando três medidas que poderão ser tomadas para preservar os animais que se tornaram símbolo de Laguna.
“Vamos sugerir ações de preservação, como a criação de campanhas de conscientização para a população local e para os turistas, a fim de que não sejam praticados atos que possam afetar a integridade dos botos. Também pedimos uma fiscalização mais atuante, além da que já é realizada pela Polícia Militar Ambiental; e ações de longo prazo, como a despoluição do complexo lagunar”, explica Fernando.
O documento será entregue para representantes do governo municipal, estadual e federal. “Queremos somar a outras entidades que já trabalham pela preservação do boto pescador. Marcaremos uma nova reunião para detalhar outras ações que são vitais para que esses animais continuem vivos. Nosso movimento, que é da sociedade e da cidadania, vem para agregar”, conta Fernando.
Pelo menos 15 botos foram encontrados mortos na região de Laguna no ano passado, sendo que nove deles seriam residentes do município. No último dia 13 de janeiro, outro animal da espécie Tursiops truncatus foi encontrado sem vida.
Com informações do Jornal Diário do Sul