O assunto foi discutido em encontro nesta segunda-feira (15) entre Câmara de Vereadores, empresários do setor carbonífero, Governo Municipal e Sindicato.
A morte de um mineiro no subsolo de uma mina no início de janeiro em Lauro Müller, motivou a Câmara de Vereadores a realizar nesta segunda-feira (15), um encontro entre empresários do setor carbonífero, Governo Municipal e lideranças sindicais para discutir soluções a fim de agilizar o socorro e o atendimento de vítimas de acidentes graves, em especial neste setor, na cidade.
Além do presidente do Legislativo, Luciano Leodato e demais vereadores, estavam presentes a diretora da Carbonífera Catarinense, Astrid Barato, o presidente do Sindicato dos Mineiros em Lauro Müller, Ademir Delfino Antunes, o Tuti, o presidente da Fundação Hospitalar Henrique Lage, Cleir Estevam, a secretária municipal de saúde, Carla Zabot e o prefeito Valdir Fontanella.
Após longa discussão, o grupo decidiu formar uma comissão, juntamente com secretários municipais de Siderópolis, Treviso e Orleans, e buscar junto a Gerencia Regional de Saúde e ao Governo do Estado, a disponibilidade de mais uma Unidade de Suporte Avançado – USA pelo SAMU, ou seja, uma ambulância com suporte de UTI Móvel.
Atualmente, cada região possui uma ambulância deste porte, que inclui um profissional médico, enfermeiro, além de aparelhos para atendimento de casos graves. Na região, a ambulância com suporte avançado do SAMU e que atende os 12 municípios, está localizada em Criciúma.
“A solicitação da empresa foi ter a UTI Móvel na cidade. Porém, explicamos que seguimos diretrizes do Ministério da Saúde e Governo do Estado. Atualmente, cada região possui uma Unidade Avançada com esta. Vamos marcar outro encontro com os secretários municipais destas cidades e nos mobilizarmos para cobrarmos do Governo do Estado, novas ambulâncias deste porte para o Sul. Além disso, exigir a desburocratização no atendimento de pacientes de outras cidades em hospitais da região”, explicou a secretária aos presentes.
O presidente da câmara defendeu a ideia. “Vamos nos reunir com os municípios vizinhos para que, da melhor forma, se resolva esta situação e facilite o socorro de vítimas, inclusive no trânsito. São mais de 50 km de distância entre a cidade e o hospital de referência e todo o tempo é preciso no momento do socorro”, enfatiza o presidente Leodato.
A secretária Carla enfatizou que, o próximo passo é agendar um encontro com representantes dos demais municípios, discutir o assunto e aumentar a mobilização. “Manteremos contato com os secretários municipais e sentaremos em breve, provavelmente no início de fevereiro”, finaliza a secretária.