Museus, esculturas do paredão, igreja matriz, serras, cânions e paisagens naturais no costão da serra estão entre os diferenciais da cidade.
Orleans é um dos principais destinos turísticos da região. Museus únicos do gênero no Brasil, paredão com esculturas em rocha viva, igreja matriz que lembra velhas catedrais góticas europeias, serras, cânions e paisagens únicas no costão da serra. Essas são algumas das riquezas da Cidade das Colinas, que atrai cada vez mais visitantes.
A 180 quilômetros de Florianópolis, uma característica marcante da cidade é o fato de oferecer excelentes opções da comida típica italiana, além de bons hotéis para estadia. Destaque para Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, primeiro desse gênero na América Latina, recebendo mais de 20 mil visitantes ao ano.
A Administração Municipal tem reforçado o título de “Capital da Cultura” com investimentos nos pontos turísticos e em eventos que atraem visitantes para a cidade, valorizando a comunidade local. Conforme o prefeito Jorge Koch, a cidade, ao longo da história, construiu um patrimônio cultural invejável. “Há um movimento de intelectuais na escrita com academia de letras e lançamento anual de livros com autores locais, corais que destacam o município no estado, academias de dança, museus, monumentos e lugares que só existem aqui”, afirmou.
Museu ao Ar Livre
O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel é o primeiro do Brasil ao ar livre com forma de apresentação do acervo num ambiente natural e ecológico, destacando o modo de vida dos colonizadores no início do século XX.
Inaugurado em 30 de agosto de 1980, o Museu é o primeiro do gênero na América Latina, instalado numa área de vinte mil metros quadrados de terra com as construções, de características tradicionais, abrangendo: capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, galpão de serviços domésticos, cozinha de chão batido, casa do colono, cantina, meios de transporte, engenho de cana de açúcar, serraria pica-pau, oficinas artesanais, marcenaria, atafona, balsa, ferraria, monjolo e Centro de Vivências.
Além destas unidades citadas, também encontramos instalado nas dependências do Museu, a Casa de Pedra, que abriga o Centro de Documentação Histórica Plínio Benício, salas de exposições e Laboratório de Conservação e Restauração.
Centro de Documentação Histórica Plínio Benício
Casa de pedra que funciona ao lado do Museu ao Ar Livre que guarda Centro de Documentação é formado por Coleções, entre elas Colônia Grão-Pará – CGP que contém documentos relativos a uma das empresas colonizadoras que atuou no Sul do estado de Santa Catarina. Esta empresa pertenceu ao Conde D’Eu e a Princesa Isabel e seu objetivo era vender a imigrantes as terras que a princesa havia ganhado como dote de casamento. São documentos datados dos séculos XIX e XX que tratam de questões relativas à administração da empresa e do cotidiano da colônia.
O atendimento aos pesquisadores ocorre mediante agendamento de segunda à sexta das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Esculturas do Paredão
As esculturas entalhadas em rocha viva no paredão de passagem da antiga estrada de ferro margeando o Rio Tubarão, no centro da cidade recebe mais de 40 mil visitantes ao ano. Foram gravados na encosta painéis representativos de passagens bíblicas. Já foi tema também de reportagens nos jornais, revistas e televisões de todo o Brasil e até fora do país. Trata-se de uma obra única no mundo.
Colaboração: Robson Lunardi / Comunicação Prefeitura de Orleans