Casal com três filhos mora no bairro Pescador e sobrevive apenas com a venda de produtos para reciclagem.
Um vídeo que retrata a triste realidade de uma família do bairro Pescador, em Arroio do Silva, chamou atenção nas redes sociais. A publicação, que já foi compartilhada por mais de 5 mil pessoas, mostra um menino de 11 anos procurando materiais recicláveis e alimentos no lixo. A situação foi exposta pela pastora e missionária da Igreja Pentecostal Batalha Final, Liliane de Jesus, que mora na mesma rua da família.
Ela afirma que o casal mora em uma pequena casa com mais três crianças, o menino do vídeo, uma menina de nove anos e um bebê com apenas um ano e três meses. Com o desemprego, a única opção de renda encontrada para sustento da família é a reciclagem, já que de acordo com a pastora, apenas dois ônibus passam pelo bairro durante o dia. “A passagem é muito cara e está custando R$ 4. Eles sobrevivem fazendo bico como podem, mas o dinheiro é para pagar a prestação do terreno onde fica a casa e sobra muito pouco”, afirma.
A família, no entanto, não é a única que vive em situação de pobreza no bairro. O problema é comum na localidade e atinge diversas pessoas. “Tem uma senhora que está doente e mora muito próximo deles. Estamos esquecidos nesse canto e precisamos de ajuda para melhorar a situação desses moradores. Vejo muitos saindo no sol quente para juntar lixo e alimentos. São pessoas tristes que acabam perdendo o objetivos para mudar de vida”, destaca a missionária.
Com a popularidade, até à tarde de quinta-feira, os moradores do bairro Pescador receberam alimentos, doações de roupas e visitas de pessoas que souberam da história pelas redes sociais. “Eles precisam de cestas básicas, fraldas, roupas usadas, sapatos, enfim, tudo que possa ajudar. Quem sentir no coração que deve visitar nosso bairro será bem recebido. Abri essa igreja com a intenção de ajudar essas pessoas”, complementa Liliane.
A família mora na Rua Urubici e para mais informações, os interessados em ajudar podem entrar em contato pelo telefone (48) 9680-8181.
Com informações do Jornal Notisul