Daiany Cardoso Maurício foi morta a tiros em março de 2017.
Dois homens, apontados pelo Ministério Público como integrantes de facção criminosa, foram julgados e condenados por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa na comarca de Laguna.
Com este julgamento, foram sete os faccionados julgados e condenados neste ano pelo Tribunal do Júri na cidade, com penas aplicadas que variaram de seis anos a 37 anos de reclusão.
Os dois réus, julgados na terça-feira, foram Luan Lamarca de Lima e Yuri Freitas Delfino, condenados, respectivamente, a 14 anos e dez anos de reclusão pelo homicídio triplamente qualificado de Daiany Cardoso Maurício. A jovem foi morta em março de 2017, a tiros. A dupla também foi condenada a mais quatro anos e um mês de reclusão, para cada um, por integrar organização criminosa, sendo todas as penas em regime inicial fechado.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público sustentou que os dois acusados, e mais um terceiro, denunciado pelo mesmo crime em outra ação, foram os responsáveis pelo assassinato da vítima, motivado pela suspeita de que Daiany faria parte de uma facção criminosa rival.
Para consumar o crime, Luan convocou a vítima para uma reunião, na qual deveria explicar à qual facção servia. No entanto, a decisão já estava tomada. No encontro, a vítima foi brutalmente arrastada e morta com vários disparos de arma de fogo.
Conforme sustentado pela 1ª Promotoria de Justiça de Laguna, o conselho de sentença considerou os réus culpados por homicídio triplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo torpe, com uso de meio cruel e mediante dissimulação, e pelo crime de organização criminosa. A decisão é passível de recurso.
Com informações do Diário do Sul