Geral

Mutirão em Maracajá resulta em 72 animais castrados

Para o local foram levados, preferencialmente, cães e gatos errantes, sem donos, ou adotados por populares, desde que sem raça definida, tirados das ruas.

Foto: Divulgação

Um total de 72 animais, sendo 18 gatos, foram castrados no mutirão desenvolvido pelo Departamento Municipal de Saúde de Maracajá, com apoio de voluntários do município e de Araranguá. “É um dia histórico para nossa cidade, que pela primeira vez tem a administração municipal protagonista e apoio de voluntários em uma clara de demonstração de cuidado com os animais e com a saúde pública dos nossos munícipes”, disse o diretor de Saúde, Diogo Copetti, ao final da operação, que iniciou nas primeiras horas da manhã e se estendeu até às 22h.

Contratado em concorrência pública, a clinica móvel da Dra. Kátia Chubaci, denominada “Castrabus”, com todos os requisitos exigidos pela Vigilância Sanitária, passou todo o dia de sábado (24) no pátio do Imperial Centro de Eventos, às margens da BR-101, na comunidade de Sangão Madalena, cedido pelo vereador Geraldo Leandro. Para o local foram levados, preferencialmente, cães e gatos errantes, sem donos, ou adotados por populares, desde que sem raça definida, tirados das ruas. Cinco cães estão disponíveis para doação.

Conforme o diretor de Saúde, pesquisas mostram que uma mesma cadela, se procriando duas vezes por ano e em cada cria ter em média seis filhotes, ao longo de seis anos, contando os filhotes que seus filhos gerarão, serão 200 mil filhotes gerados de uma única cadela. Uma gata pode ter três partos anuais, gerando de 12 a 15 filhotes ao ano. “É uma estatística preocupante e por isto a importância deste mutirão que realizamos e já definido que repetiremos nova operação no primeiro semestre de 2019”, disse Copetti.

A equipe da médica veterinária Kátia Chubaci demonstrou preocupação, também, com a quantidade de ocorrências de Piometra, doença infecciosa no útero, causada por bactérias, e na maior parte dos casos em cadelas submetidas a injeção de medicamento que impede que o animal entre no período do cio. “Com a castração, o útero é extraído e a cadela não fica mais sujeita a esta doença”, ressalta o diretor de Saúde de Maracajá, parabenizando a equipe do seu Departamento e os voluntários que se integraram ao trabalho.

Foto: Divulgação

Colaboração: Comunicação Prefeitura Municipal de Maracajá

Notícias Relacionadas

Justiça confirma resultado de licitação que gerou economia de R$ 12 milhões pela Saúde do Estado

A licitação foi realizada pela Secretaria da Saúde para fornecimento de ventilação domiciliar e tratamento de oxigenoterapia a pacientes catarinenses.

Teoria, prática e emoção: alunos de Medicina Veterinária do Unibave auxiliam em partos de animais

Nos últimos dias, acadêmicos viveram a experiência de auxiliar na realização de partos de animais - uma cesárea e outro normal.

Confraternização de Beach Tennis arrecada mais de 500kg de ração para abrigo de animais

O montante arrecadado é suficiente para alimentar os 77 cães por um mês.

Mulheres convivem há anos com dores após cirurgias malsucedidas feitas em mutirão em Criciúma

Ministério Público fez TAC com prefeitura e hospital para garantir operações reparadoras. Município diz que todas as pacientes serão avaliadas.