Prefeitura de Orleans investe R$ 10 mil mensalmente nesta área, com canil, aluguel, cuidador exclusivo, ração, castrações, microchipagens e entre outas ações.
Um grupo de pessoas da comunidade, preocupadas com os animais, principalmente cães, que são constantemente abandonados em Orleans, estiveram no gabinete do prefeito Jorge Koch para conversar sobre o assunto, nesta quinta-feira (25).
Na ocasião, a vereadora Mireli Debiasi defendeu que o animal abandonado não é um problema isolado, mas sim, de toda a comunidade, já que pode causar um acidente de trânsito, atacar quando se sentir ameaçado, fazer barulho, transmitir doenças e entre outras situações. O veterinário Wagner Alberton também esteve presente na reunião e explicou que as pessoas que resolvem adotar um animal devem se responsabilizar durante toda a vida dele, tendo em vista que requer cuidados permanentes e não pode ser abandonado.
Conforme o prefeito Jorge Koch, a Administração Municipal investe mais de R$ 10 mil mensais nesta área. Segundo ele, há interesse em resolver esta questão. “Enxergamos os animais com preocupação e humanidade. Temos investimentos mensais com o canil, aluguel, cuidador exclusivo atendendo, ração, castrações, microchipagem e muito mais”, enumerou. Contudo, de acordo com o chefe do Executivo, a questão é bastante complicada. “Pessoas de outras cidades sabem do cuidado que Orleans tem com os bichos e vêm para cá abandonar os animais, aumentando sempre o problema”.
O tenente da Polícia Militar, Henrique Arent, a equipe da Famor, secretários municipais e demais moradores da cidade também participaram do encontro.
Como denunciar o abandono e maus-tratos contra animais?
Quando o assunto é denúncia de maus-tratos ou crueldade contra animais, o Brasil possui legislação pertinente e autoridades competentes que são responsáveis pela manutenção da lei e punição de crimes. Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos – como abandono, envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc. –, vá à delegacia de polícia mais próxima para lavrar o Boletim de Ocorrência – BO ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
Colaboração: Robson Lunardi / Comunicação Prefeitura de Orleans