Segurança

Criciúma registra 80 dias sem homicídios

Último crime na cidade ocorreu no dia 3 de agosto, quando um homem morreu no Hospital São José uma semana depois de ter sido espancado

Foto: Divulgação

Criciúma atingiu, nesta semana, a marca de 80 dias sem homicídios. O último assassinato registrado no município, de acordo com Instituto Médico Legal – IML de Criciúma, ocorreu no dia 3 de agosto. Em 2018, até ontem, a cidade somou apenas 17 mortes violentas. A pouco mais de dois meses do final do ano, os números representam menos da metade dos registrados em 2016, quando Criciúma somou 37 homicídios dos 60 da Região Carbonífera e menos do que em 2017, quando ocorreram 19 homicídios.

Os bons números são, conforme o tenente-coronel Cosme Manique Barreto, que comanda, também a 6ª Região da Polícia Militar – PM de Santa Catarina, graças à soma das atividades da PM, que tem realizado intensiva fiscalização. “O trabalho é constante, seja nos comandos de trânsito, em que verificamos as pessoas e veículos, ou ainda nas rondas programadas para evitar crimes”, explica Barreto.

Se comparado, ainda, aos números de 2015, o crime reduziu extremamente na cidade. “Em 2015 tivemos cerca de 60 homicídios só em Criciúma. De lá para cá as ações mudaram e se tornaram mais maçantes, como as Redes de Vizinhos, que também nos ajudam bastante”, acrescenta.

Elucidação dos crimes

A elucidação dos crimes também é considerada pelo tenente-coronel um dos motivos de evitar novos homicídios. “A Polícia Civil tem resolvido a maioria deles, conseguindo, além de esclarecer, prender os criminosos”, ressalta. Dos 17 homicídios registrados em Criciúma neste ano, a Divisão de Investigação Criminal – DIC já elucidou pelo menos 15. Os dois que faltam são, na verdade, um único crime por se tratar de um homicídio duplo.

Mulher encontrada morta não é vítima de homicídio

No dia 13 de setembro uma mulher de 49 anos foi encontrada morte dentro de um carro no bairro Progresso. Mesmo que ainda não se tenha o laudo final do Instituto Geral de Perícias – IGP de Florianópolis, o delegado da Delegacia de Proteção à Mulher, a Criança e ao Adolescente, Fernando Possamai, acredita que não foi homicídio. “Pelas provas se observou que a morte da vítima não possui sinais de violência ou sinais externos. Entretanto, ainda aguardamos o laudo final da Capital”, aponta Possamai.

Com informações do Portal DNSul

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