Os sons emitidos pelas baleias francas já são estudados desde 2011 em Imbituba, mas neste ano a pesquisa ganhou um aliado.
Os sons emitidos pelas baleias francas já são estudados desde 2011 em Imbituba, mas neste ano a pesquisa ganhou um aliado. Ao invés de analisar apenas o som captado por microfones no fundo do mar, um novo equipamento passou a ser instalado nas próprias baleias. Trata-se de uma pequena “tag“, que monitora todos os movimentos e sons emitidos por aproximadamente 24 horas.
Passado esse tempo, o aparelho é programado para se soltar e fica boiando no mar. Depois, os pesquisadores recolherm a tag para fazer a análise dos dados.
De acordo com a pesquisadora Julia Dombroski, doutoranda em ecologia comportamental e bioacústica, a novidade permite analisar as interações entre as mães e os filhotes, que são em um “volume” mais baixo.
“As baleias produzem sete tipos diferentes de vocalização. Elas falam tanto durante o dia quanto à noite. A gente já consegue saber que quando as baleias estão mais ativas na superfície, interagindo entre si, elas produzem mais chamados. Também descobrimos que elas mudam a característica das vocalizações de acordo com os ruídos ambientais” explica Julia.
A pesquisa em Imbituba é resultado de uma parceria entre as universidades de Syracuse – Estados Unidos e Saint Andrews – Escócia, ICMBio e Instituto Australis.
Com informações do site NSC Total