A polícia pediu para que ele largasse a arma, mas preferiu apontar para os policiais.
Um assaltante foi baleado e o comparsa fugiu ao tentarem assaltar um tele-entrega de pizzas na noite de ontem, na Rua Anita Garibaldi, no Centro de Criciúma.
João Carlos Rodrigues Machado, 18 anos, e com diversas passagens criminais, mais de 20, segundo a Polícia Militar, foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) alvejado com três tiros na região do tórax, mas não resistiu e entrou em óbito por volta da 1h30min desta madrugada no Hospital São José.
A dupla, que pretendia roubar a moto do entregador de lanches, também estaria envolvida em um assalto registrado em uma academia, no Bairro Próspera minutos antes. Na ação, eles atiraram no vidro do local, onde os estilhaços atingiram o proprietário.
Por volta das 23h, durante a partida entre Criciúma e Figueirense, a PM recebeu uma ligação pelo 190, informando o assalto. Instantes depois, uma guarnição do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) que dava segurança aos torcedores foi até o local e interveio. O assaltante à frente do estabelecimento apontou a arma para os policiais, sendo alvejado. Um revólver calibre 32 foi apreendido.
Quinta morte de assaltante este ano
Esta é o quinto assaltante morto após enfrentar a polícia somente este ano em Criciúma. No início da tarde de 26 de janeiro, Luis Antonio Tavares, 39 anos, e Rodrigo Cezar Oliveira, 29 anos, foram mortos pela Polícia Civil no estacionamento de um supermercado na Próspera, antes de cometerem um roubo ao malote da lotérica anexa ao estabelecimento.
Em 10 de fevereiro, após trocar tiros com policiais militares do Serviço de Inteligência (P2) e também civis, Daniel Rocha, 25 anos, conhecido como Febem, também foi morto após enfrentar os agentes no Bairro Linha Anta, depois de manter refém um empresário de Forquilhinha.
Em ocorrência distinta das anteriores, mas que terminou em óbito, na madrugada do último sábado, após fugir da PM, um motociclista, armado, perdeu o controle do veículo, bateu em um coqueiro na Avenida Centenário, e não resistiu.
Conforme explicado pelas autoridades da Segurança Pública, morte de criminoso em confronto com a polícia, não é considerado homicídio.