Cerca de R$ 60 mil. Esse é valor aproximado do prejuízo causado pelo vandalismo em Tubarão nos últimos dois anos. Os banheiros públicos e as placas de trânsito estão entre os alvos mais visados por quem comete esse tipo de crime.
Segundo Celso Cargnin, da secretaria de Infraestrutura do município, o problema se tornou mais frequente no começo deste ano. “Desde fevereiro, a coisa saiu do controle, é algo que vem se tornando rotina. Nos banheiros públicos da cidade, a situação é mais crítica. Portas de alumínio são quebradas, pias de granito são destruídas, torneiras de inox são furtadas. Chega a ser triste quando nos deparamos com essas situações”, explica Celso.
Pelo trânsito da cidade também é possível perceber o prejuízo causado pelos vândalos. Dionísio de Quadros, da secretaria de Urbanismo, Mobilidade e Planejamento de Tubarão, conta que os rastros de vandalismo são vistos em todos os pontos da cidade. “É algo generalizado. Um problema que afeta praticamente todos os bairros. A nossa secretaria troca, no mínimo, dez placas por mês, todas alvos de depredação”.
Ainda segundo o secretário, cada placa pode custar entre R$ 150 e R$ 450. Vai depender do tamanho e do material usado na confecção do objeto. Além de causar prejuízos financeiros, essas ações também prejudicam a população. “Estamos nos reunindo pra ver se a prefeitura acha uma solução viável. Mas é difícil, quase impossível prever onde e quando os vândalos vão agir”, completa Dionísio.
Para Celso Cargnin, medidas mais drásticas devem ser tomadas. “Colocar câmeras, fechar permanentemente os banheiros públicos e instalar banheiros químicos. Estamos estudando opções para não precisar gastar tanto com um problema que é gerado por essas pessoas”, diz Celso.
Segundo o artigo 163 do Código Penal Brasileiro, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é crime. A pena vai de detenção de seis meses a três anos, além de multa.
ILUMINAÇÃO DANIFICADA
O caso mais recente de vandalismo registrado em Tubarão foi nessa quinta-feira. Cabos do sistema de fiação elétrica de sete postes da beira-rio foram cortados e destruídos. Segundo a Cosip, os reparos devem levar de três a quatro dias para serem feitos.