Reflexão

Oito instituições beneficiadas com a venda de quitutes na festa de São José, em Criciúma

Fotos: Bibiana Pignatel / Comunicação Diocese de Criciúma

A notícia surpreendeu a todos e se tornou motivo de alegria para lideranças, paroquianos e, principalmente, para as instituições beneficiadas. Neste ano, a festa de São José Operário promovida pela Catedral São José, de 3 a 6 de maio, no centro de Criciúma, será uma festa solidária.

Oito instituições do município serão beneficiadas com toda a renda arrecadada durante a festividade nas barracas que fazem da festa religiosa uma tradicional festa social e momento de confraternização entre as famílias.

“Essa iniciativa de nós dividirmos com as instituições a receita das nossas barracas foi um modelo que o coordenador da CAEP da Catedral, Otávio Feltrin, nos trouxe da Catedral de Maringá (PR). Ele apresentou essa proposta de fazermos dessa forma, já no ano passado, e então nós conversamos com a nossa CAEP e consideramos a proposta bastante interessante, decidindo por bem executá-la. A grande razão para que nós façamos isso é justamente pela situação econômica que o nosso país está enfrentando. Sabemos que essas instituições sobrevivem com subvenções federais, estaduais, algumas municipais e muita verba tem sido cortada por conta da situação econômica e política do nosso país”, declara o pároco, padre Antônio Júnior.

“A Catedral já faz ajudas mensais a algumas entidades, mas sabemos que a necessidade é maior. Diante disso surgiu a ideia de fazermos uma festa solidária, onde convidaríamos algumas entidades de nossa cidade para participar. A Catedral colocou à disposição o local e toda a estrutura física, e a Prefeitura, através da Fundação Cultural, responsável por organizar as atividades de palco. As entidades, cada uma com uma barraca, comercializa os produtos que já são tradicionais e o resultado obtido é cem por cento da entidade”, acrescenta o coordenador da CAEP, Otávio Feltrin.

Conforme padre Antônio Júnior, o momento vivido pela Catedral propicia a ação, uma vez que muitas das instituições participantes contam com o apoio de diversos membros da comunidade. “Pessoas da nossa comunidade, voluntários que lá trabalham frequentam a nossa igreja e são cristãos leigos engajados também, dessa forma, nessas instituições. Chegamos a esse acordo, conversamos com as instituições, a ideia foi muito bem aceita e o que temos ouvido de nossas comunidades, dos fieis, da população é que foi uma ideia muito interessante e simpática de a Igreja, neste momento, estender a mão para estas instituições”, afirmou.

“Tenho dito nas reuniões que isso não significa, de maneira alguma, que a Catedral seja rica ou que não precise desse lucro da festa. O que nós chegamos à conclusão é de que, neste momento, nós temos condições de fazer isso. Também não é uma regra para todos os anos. Vamos fazer neste ano de 2018 e, depois, vamos sentar e avaliar e ver como as coisas acontecem nos próximos anos. Abraçamos esta iniciativa e graças a Deus vimos que as instituições ficaram bem contentes e o povo recebeu a notícia com muita alegria”, concluiu o pároco.

Confira as opções oferecidas por cada instituição durante a festividade:
Ação Social São Padre Pio: Galeto
Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA): Bebidas
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE): Pescaria
Asilo São Vicente de Paulo: Cachorro quente
Associação Beneficente Nossa Casa: Doces
Bairro da Juventude: Espetinho
Casa Guido: Pastel
Instituto Educacional Especial Diomício Freitas: Bazar

Colaboração: Bibiana Pignatel / Comunicação Diocese de Criciúma

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