Seu José Slachta, de 90 anos, mantém vivas as tradições herdadas dos antepassados poloneses e os costumes da vida no campo.
O jeito simples, a voz tranquila e a fala espontânea do seu José Slachta, de 90 anos, transmitem um pouco da experiência de vida do simpático senhorzinho. Nem mesmo os sinais da idade tiram da memória dele as histórias de tantas décadas.
Morador do interior de Orleans, próximo à localidade de Chapadão, ele mantém vivos os antigos costumes herdados dos familiares poloneses e os ensinamentos da vida no campo. Natural da comunidade de Linha Tigre, em Cocal do Sul, seu José sempre viveu uma vida simples, sem muitos luxos. Aos 18 anos, ele se casou com Josepha Ruzanski, com quem teve 11 filhos.
Na casa simples onde mora hoje, o idoso mantém viva as tradições. No pátio, perto de uma pilha de lenha, há um “monjolo de arroz” – uma máquina rústica, movida à água, usada para descascar e moer os grãos. Ao lado, abrigada em um paiol, está a bigorna que era utilizada pelo pai de seu José para a fabricação de ferramentas. Ali também fica o Jipe amarelo, que ele guarda com carinho, e alguns equipamentos, como um mini engenho de açúcar e um alambique.
Hoje, prestes a completar 91 anos, seu José mantém uma vida típica do campo. Apesar de ser bastante independente, ele conta com o apoio e a presença da família no cotidiano. Para animar os dias, ele toca gaita de boca e canta músicas polonesas. Já o segredo para tanta vitalidade está na qualidade da comida que consome.
Confira a reportagem completa na edição desta quinta-feira, 3, do jornal Diário de Notícias.