Luís Otávio Pohlmann foi preso próximo ao pedágio da rodovia RS-040, que liga Porto Alegre (RS) a Viamão (RS).
A Polícia Civil de Sombrio identificou três, dos quatro homens (ainda se trabalha com a hipóteses de cinco homens), que assaltaram o Banco do Brasil no dia 16 de fevereiro deste ano – na ocasião forma levados cerca de R$ 600 mil.
Um deles, de 29 anos, de acordo com o delegado Luís Otávio Pohlmann, possivelmente o chefe da quadrilha, foi preso próximo ao pedágio da rodovia RS-040, que liga Porto Alegre (RS) a Viamão (RS), pela equipe de investigação da Polícia Civil de Sombrio. A prisão aconteceu com o auxílio da Polícia Rodoviária Estadual gaúcha e o Departamento de Investigações Criminais, o DEIC, do mesmo Estado.
O inquérito, que ainda não está encerrado, também identificou outro participante de 26 anos, único natural de Santa Catarina, mas radicado no Estado gaúcho, que é dado como foragido, e um de 42 anos, que teve mandado de prisão indeferido.
A base da quadrilha é no bairro Safira/Mário Quintana, na Zona Norte de Porto Alegre (RS), mas na ocasião do assalto estavam baseados em Torres (RS) ou em Passo de Torres, já em Santa Catarina. Todos os três homens identificados têm passagens pela polícia com diferentes delitos.
Conforme o delegado Luís Otávio Pohlmann, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, a investigação, que se iniciou a partir do dia do assalto, não teve muita colaboração das câmeras de segurança do circuito interno do Banco do Brasil, que apenas ajudaram a mostrar quem estava assaltando e quem era cliente, ou funcionário do Banco.
Um dos auxílios na investigação veio através de uma ligação para o Disk Denúncia, 181, da Polícia Civil, que tinha, no conteúdo, a suspeita de que Ederson Marcos da Silva havia circulado com o Polo branco usado no assalto, na cidade de Passo de Torres. O carro usado no assalto era clonado. O Polo original era de Garopaba.
“Era um caso de grande repercussão e que precisávamos dar uma resposta à sociedade. Claro que com isso alguns casos menores recebem menos atenção, mas não paramos em nenhum momento e se chegar a autoria de um crime como este é uma conquista e tanto. Não podemos afirmar se o assalto de Sombrio e o de Forquilhinha tem ligação porque foram modos de execução diferentes”, comemorou o delegado, que lembrou de assaltos em Içara e em Forquilhinha, como ainda sem resultado no inquérito.
O inquérito teve um total de 25 pessoas envolvidas e a prisão contou com o trabalho de oito homens.
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