Educação

Quanto tempo você gasta por dia na internet?

Foto: Divulgação

Falar de internet, a fantástica ferramenta que nos coloca em sintonia com o mundo, faz parte da rotina de qualquer cidadão, porém não há como negar que está se tornando uma grande ameaça à vida das crianças, jovens e adultos. O uso indiscriminado, sem parâmetros, sem limites e horários, coloca em risco a estrutura familiar, a saúde física e psicóloga, em especial de crianças e adolescentes, pois acaba tornando-se um vício, podendo levar à dependência , ao isolamento, à mudança de comportamento, à dificuldade de relacionamentos, porque o mundo virtual cria uma enorme distância do mundo real.

Pesquisas comprovam que mais da metade da população mundial tem acesso à internet, colocando o Brasil entre os três países em que a população passa maior tempo conectada, em média mais de nove horas diárias, sendo cinco em computadores e quatro em dispositivos móveis, aproximadamente. Hoje 66% da população brasileira tem acesso à internet, enquanto a média mundial é de 53%.

Quando o assunto é redes sociais dados apontam que 78% dos brasileiros acessam redes sociais: facebook, linkedin, twitter, instragram, e nelas gastam o dobro do tempo usado para acessar portais de notícias, ficando evidente a perda de tempo, na maioria das vezes com futilidades, que em nada acrescentam ao conhecimento. Crianças e adolescentes perdem as melhores horas do sono navegando, dormem de madrugada, têm que ir à escola cedo, mas são vencidos pelo sono, pelo cansaço, a cabeça povoada de ilusões, de imagens que perturbam a mente. Em dados globais temos hoje: 4.021 bilhões de usuários de internet; 3.196 bilhões de usuários de redes sociais; 5.135 bilhões de usuários de celulares.

Não há como negar que o acesso à internet facilitou muito a busca pelo conhecimento, visto que nos coloca em contato com o mundo, formando e informando, estabelecendo ligações, partilhando interesses, trocando experiências. No entanto, a preocupação reside no mau uso das redes sociais, que estão viciando as pessoas em hábitos que pouco ou, em alguns casos, nada contribuem para o enriquecimento pessoal e cultural. São festivais de besteiras circulando diariamente e a todo o momento, consumindo um tempo precioso com futilidades que, além de representar um retrocesso cultural, deixa o utilizador sem controle sobre sua identidade. Não sou contrária ao uso de redes sociais, também as uso, mas é preciso controle para que haja equilíbrio entre o virtual e o real, estabelecendo uma convivência harmônica e saudável.

Convém lembrar que pelo encantamento que as redes sociais despertam, nossos jovens estão deixando de ler um bom livro, assistir um bom filme, um programa informativo, enfim estão esquecendo que só pela leitura é possível chegar ao topo, pois ela abre caminhos, ensina-nos a vencer obstáculos, dando-nos coragem para lutar por nossos sonhos. É preciso que aprendamos a criar hábito de leitura, encontrar um tempo para ler, em qualquer livro: de papel, em celulares, tablets, audiobook. É só aprender a dosar o tempo, sem precisar renunciar às redes sociais.

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