Ao total, 106 detentos completaram os cursos do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego - Pronatec, e conclusão do Ensino Fundamental e Médio.
A chance para uma vida nova. Este é o sentimento dos detentos da Penitenciária Sul, que receberam seus certificados de conclusão de cursos profissionalizantes nesta terça-feira (20), em Criciúma. A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania – SJC, em parceria com o Instituto Federal de Educação – IFSC, realizou a solenidade de formatura de 106 detentos que completaram os cursos do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, e conclusão do Ensino Fundamental e Médio.
“Foi uma chance muito importante e é por meio dela que vamos conseguir emprego e reestabelecer nossos laços com a família e a sociedade. Sair daqui com um diploma na mão fará toda a diferença para nos inserir no mercado de trabalho”, enalteceu Pedro*, que fez o discurso em nome da turma.
Desde 2011, a SJC formou 3,8 mil apenados em cursos profissionalizantes e 5,4 mil em educação formal (ensino médio e fundamental), ofertados em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. “Oportunidades de capacitação são determinantes para a reinserção do reeducando na sociedade e no mercado de trabalho. Muitas pessoas não têm acesso a um diploma e esta é uma chance para uma mudança efetiva”, comentou o gerente de Trabalho e Educação da SJC, Fábio Ramos.
Dos cursos de Formação Profissional do IFSC, cinco detentos receberam certificados de pintor, cinco para pedreiro, nove para operador de linha de produção, 17 em montador de esquadrias e 19 em montador de equipamentos eletroeletrônicos, são 55 no total. Do Pronatec, 12 reeducandos concluíram os cursos de panificação, almoxarife e operador de computador. A Penitenciária Sul ainda ofereceu aos reeducandos um curso de Formação Profissional de Manipulação de Alimentos para 18 detentos. Na área da educação escolar, oito reeducandos recebem certificado do Ensino Médio (Enem) e 13 do Ensino Funadamental – Encceja.
Para a reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, a parceria cumpre a missão da instituição de modo pleno. “É um projeto de inclusão e transformações para uma parcela da população que precisa ressocializar, e para que isso seja possível, é fundamental que eles tenham uma formação”, concluiu a reitora garantindo que o Instituto Federal vai manter a parceria em outras penitenciárias e presídios de Santa Catarina.
* O nome do personagem é fictício para preservar a identidade do apenado.
Colaboração: Paula Darós Darolt / Comunicação ADR de Criciúma