Um policial se infiltrou no grupo criado no aplicativo de celular e anunciou a todos os integrantes que cometiam um crime contra a segurança pública.
A Polícia Militar desarticulou nesta quarta-feira (14), um esquema de compartilhamento de informações sobre blitz policiais em Morro da Fumaça. Um policial se infiltrou no grupo criado no aplicativo WhatsApp e anunciou a todos os integrantes que cometiam um crime contra a segurança pública.
Os detalhes da descoberta não foram repassados pela PM. Mas, mediante a situação, o comandante da Polícia Militar em Morro da Fumaça, sargento Emerson Miyamoto, alerta a população sobre esse tipo de atitude e os reflexos para a sociedade.
“Eles inclusive utilizavam a imagem da nossa viatura no grupo. As medidas cabíveis aos integrantes desse grupo serão tomadas. Quando você avisa uma blitz de transito ou Operação Barreira, facilita para que o criminoso tome rota de fuga. Fica difícil para pegarmos aquele que cometeu o furto, o tráfico, a pessoa embriagada”, lembra Miyamoto.
Miyamoto afirma que estes grupos eram comuns até a pouco tempo na região. Depois que se teve conhecimento da pena aplicada para tal crime, diminuiu bastante.
O comandante lembra que com esse tipo de atitude, quem perde é a sociedade. “Esses criminosos vão desviar do percursos onde poderíamos estar e, podem inclusive, matar uma família inteira. Um morador que teve a sua casa arrombada, também terá um grande prejuízo. Esse grupo além de ser criminoso, é danoso à sociedade”, finaliza.
Os integrantes do grupo poderão responder pelo crime contra a segurança pública, previsto no artigo 265 do Código Penal. A pena pode variar de 4 a 8 anos de reclusão.