Conforme o sindicato, os empresários querem implantar o banco de horas e reduzir o horário de lanche. As propostas foram negadas e passam pelas assembleias.
Foto: Charles Guerra / Agencia RBS
Após a rejeição da proposta patronal, os trabalhadores ceramistas participam de assembleias nesta quinta-feira (15), em Cocal do Sul e Criciúma. Conforme o Sindicato da categoria, a única proposta apresentada pelos empresários no dia 22 de fevereiro, retira os direitos dos trabalhadores conquistados. Entre os itens, estão a implantação do banco de horas e a redução do horário de lanche.
“Entendemos que esta proposta é mais um atraso para retirarmos toda a dignidade do trabalhador e nos remete ao trabalho escravo. Não temos como aceitar e, na Assembleia vamos convocar a categoria para reagir e mobilizar contra esta falta de respeito aos trabalhadores”, critica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, Itaci de Sá.
Os trabalhadores pedem inflação de 2,07% mais aumento real, abono e manutenção das cláusulas sociais. São cerca de 5 mil trabalhadores ceramistas na região. A data-base é 1º de janeiro.
Quanto as assembleias, em Cocal do Sul elas acontecem em dois momentos: às 9h e às 18h. Já em Criciúma, elas serão realizadas às 10h e 19h e na sede do sindicato e, na comunidade de São Domingos, das 11h30 às 13h30.
