Trânsito

Transporte de camisas metálicas requer atenção redobrada em Laguna

Foto: Muriel Albonico/Esga/Dnit

Foto: Muriel Albonico/Esga/Dnit

Usuários da BR-101 Sul e moradores do bairro de Cabeçuda e Mato Alto, no município de Laguna, devem atentar a movimentação para carga e descarga de camisas metálicas no km 310 ao km 313 da rodovia, trecho inserido em aglomerado urbano com intensa movimentação de pedestres. As peças, transportadas individualmente, percorrem tanto a rodovia federal quanto a SC-436, até o embarque em balsa. Neste ponto em diante, os cuidados são na água: o transporte de insumos pela Lagoa Santo Antônio também requer atenção e cuidados dos pescadores artesanais e turistas que utilizam lanchas ou jet-skis.

Os motoristas que trafegam pela BR-101 Sul ou pela SC-436 devem ficar atentos quanto à entrada, saída e movimentação de caminhões entre Cabeçuda, passando pelo Mato Alto e entrando no Canteiro Central do consórcio Ponte de Laguna. Para a carga e descarga dos cilindros metálicos, utilizados para construção dos pilares da ponte, os caminhões realizam a manobra de entrada sobre a pista simples, interferindo na movimentação de veículos.

A recomendação feita pelo DNIT e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) é para os motoristas não pararem os veículos no acostamento para visualizar a manobra de carga ou descarga, bem como para observar o andamento da obra. Além de tumultuar o tráfego da rodovia, a parada expõe os usuários a acidentes. Pedestres devem manter distância dos trabalhos na frente de obras.

Todo o processo de carga e descarga de equipamentos e suprimentos é acompanhado por técnicos do consórcio Ponte de Laguna e por profissionais treinados pelas empresas responsáveis pelo transporte e depósito. Pelas dimensões dos equipamentos, são utilizados transportes especiais para comportar a carga.

Segundo Polícia Rodoviária Federal de Tubarão, os motoristas devem manter distância mínima de 20 metros do veículo que transporta a estrutura. É preciso também manter distância lateral, por isso, ultrapassagens não são recomendadas, mesmo em trechos com pistas duplicadas. O trecho entre o km 312 ao km 314 segue em pista simples, com alta densidade urbana, com fluxo constante de pedestres. A PRF e o DNIT pedem ainda atenção para a saída dos trechos duplicados para a pista simples, onde o tráfego é feito em mão dupla.

Da pista para a lagoa, os cuidados continuam – Depois de carregada em balsas de serviço, as camisas metálicas seguem para a frente de trabalho na lagoa Santo Antônio. Nesta semana, o consórcio Ponte de Laguna concentra os trabalhos na construção dos dois mastros estaiados da ponte, onde as atividades são realizadas em balsas-ilhas, plataformas ancoradas para a realização das atividades.

Os pescadores artesanais ou os turistas que circulam pela lagoa Santo Antônio com lanchas ou jet-skis devem atentar a circulação das balsas de serviço, transportando peças, camisas metálicas, trabalhadores e combustível, navegando do Canteiro Central até a frente de obras em água. Os pescadores e turistas devem observar o espaço sinalizado com boias metálicas, onde o canal de serviço foi dragado para circulação das embarcações envolvidas na construção da ponte.

Pelo tamanho e velocidade, as embarcações maiores utilizadas na obra não podem realizar a manobra evasiva para desvio dos barcos de pesca que ingressarem na área de obras. Por isso, é pedido aos pescadores e demais pessoas que evitem a ancoragem no canal sinalizado destinado às balsas de transporte, bem como evitem a pesca próximo das balsas-ilhas, onde há a movimentação de equipamentos, principalmente dos guindastes. Há duas balsas-ilhas ancoradas para a construção dos mastros. Ao todo, serão utilizadas de 25 a 30 balsas para transporte e construção em água da ponte para travessia de Cabeçuda e Canal de Laranjeiras.

Muriel Ricardo Albonico/Núcleo de Comunicação ESGA – DNIT/SC