Ministério do Meio Ambiente solicitou que uma nova reunião fosse realizada em Florianópolis no próximo dia 5 de março, com a frente parlamentar catarinense.
Membros do Conselho da Cidade de Lauro Müller se reuniram na noite desta terça-feira (20), quando estava programada a votação para definição, sobre a posição do Conselho a respeito da possibilidade de transformação do Ecomuseu Serra do Rio do Rastro em Parque Municipal. O presidente e o vice do Ecomuseu, Cláudio Lottin e Paulo César Freiberger, respectivamente, fizeram uso da palavra e reforçaram os prejuízos que o município teria, caso a área fosse transformado em Parque.
Ao final, o prefeito Valdir Fontanella informou que no dia de hoje (terça-feira) havia recebido telefonemas de lideranças federais, inclusive do Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, pedindo para que o assunto não fosse votado nesta data. Ele pediu ao prefeito para que uma nova reunião fosse realizada em Florianópolis no próximo dia 5 de março, quando deverá estar presente toda frente parlamentar catarinense.
Mesmo com parte dos membros dos conselhos pedindo pela votação, o presidente do Conselho da Cidade, Emerson Coan, decidiu por não colocar o assunto em pauta para votação. “Estava tudo programado para votação, afinal, nós lauromüllenses já sabemos o que a gente quer, mas surgiram novos fatos que não tínhamos previsto. Vamos ver o que eles querem nos propor e voltaremos para discutir”,.
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O prefeito Valdir Fontanella, que defendeu a retirada do assunto da pauta, disse que a decisão foi a mais coerente, afinal Lauro Müller ainda tem muito interesse neste assunto, até mesmo porque parte da comunidade de Rio Capivaras Alto, atualmente, está inserida no Parque Nacional de São Joaquim. “Não nos custa nada esperar mais alguns dias para esta votação. Entendo que seja necessário neste momento respeitar o pedido das lideranças federais, entre elas deputados da nossa região, que também defendem o município. Eu, enquanto prefeito desta cidade, não vou permitir que a população ou os nossos produtores sejam prejudicados, mas é preciso ter cautela neste momento”, defendeu Fontanella.
O presidente do Conselho do Eco Museu, Cláudio Lottin, disse ter ficado decepcionado com o resultado da reunião. “Todos os membros estavam esperando a votação e, sem respeitar a opinião dos membros, o presidente decidiu por não colocar para ser votado. Creio que o presidente deveria consultar os conselheiros, e ele achou por bem pedir para que esses fatos da reunião proposta fosse visto primeiramente para depois a votação. Sou conselheiro e não tivemos a oportunidade de opinar em conjunto. Não achei correto, mas vamos aguardar”, afirmou.