Saúde

Empresa abandona obra da UPA, em Criciúma

Empresa abandona obra da UPA, em Criciúma

Foto: Daniel Búrigo / Arquivo

A empresa responsável pela reforma do prédio da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24H, no Bairro Próspera, em Criciúma, abandonou a obra. Mesmo com a Prefeitura já tendo chamado a segunda colocada, a inauguração está mais uma vez sem data definida.

A intenção da Administração Municipal era iniciar os atendimentos no máximo até março. O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) já tinha, inclusive, arriscado a data de 28 de fevereiro. A reforma vinha sendo feita pela Forte Rocha, do Norte do Estado, que chegou a receber duas notificações da Secretaria de Obras e antes de ser notificada pela terceira vez optou pela desistência.

A segunda colocada no processo licitatório é a Construtora Nunes, de Criciúma. “Eles já estiveram na UPA hoje (ontem) e até sexta-feira ficaram de apresentar um parecer de quantos dias será necessário para terminar a obra”, explica a secretária de Saúde de Criciúma, Francielle Gava. A obra está na reta final, faltando os acabamentos.

Em paralelo corre o processo licitatório para a compra de equipamentos. Uma parte já foi finalizada e o restante terá início em novo processo nos próximos dias. A organização social Instituto Maria Schimidt foi a escolhida, também através de licitação, para fazer a gestão do local.

Anos de espera

A construção do prédio de 1.558 metros quadrados iniciou em 2010, ficou paralisada por algum tempo e foi retomada em definitivo no ano passado.

A UPA Porte II contará com 12 leitos, sendo quatro femininos, quatro masculinos e quatro pediátricos. A unidade funcionará sete dias por semana com atendimentos de médicos clínicos e pediatras.

Os pacientes poderão ficar no pronto-atendimento em observação por até 24 horas. O local contará com salas de Raio-X, Eletrocardiograma, Ultrassom, Laboratório de Exames e Sala de Gesso. Aproximadamente 80 profissionais atuarão no espaço.

A nova unidade é destinada para os atendimentos de urgência e emergência e tem capacidade para receber de 150 a 300 pessoas por dia com expectativa de reduzir o número de pacientes atendidos na emergência do Hospital São José.

Com informações do site Clicatribuna

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