A maioria dos vereadores rejeitou, na noite dessa quarta-feira (14), o Projeto de Lei que previa reajustes nas alíquotas do IPTU e da Planta Genérica de Valores dos imóveis do município de Treviso. A matéria que obteve cinco votos contrários já havia tramitado pelo Poder Legislativo no fim do ano passado, mas, na ocasião, foi encaminhada para as comissões para ser melhor avaliada pelos vereadores.
O texto previa uma diminuição de aproximadamente 80% da alíquota, mas, em contrapartida, haveria o reajuste da Planta Genérica de Valores, a PGV, defasada desde 1998, o que tornaria o valor venal dos imóveis mais altos. Os vereadores consideraram que, como o valor venal de terrenos e casas é utilizados para calcular o IPTU, o imposto, consequentemente, sofreria um aumento considerável.
O Projeto de Lei foi defendido por alguns membros da posição, como o vereador Mauro Fernandes (PP). Ele justificou que os valores propostos não fugiram à regra dos demais municípios da região. Já Nelson Levati (PP) reforçou que foram feitas audiências públicas para discutir o assunto e que a empresa responsável pelo cadastramento imobiliário fez um levantamento muito justo da valorização dos imóveis.
O vereador Reginaldo Rizzati apresentou um cálculo no qual demonstrou que o valor do IPTU subiria em média 300%, tornando seu voto contrário a tal matéria, assim como o vereador Luciano Miotelli, que enfatizou que o país não vive o momento oportuno para tamanho aumento de tributação.
Colaboração: Comunicação Câmara de Vereadores de Treviso