Um empresário de 37 anos que havia sido detido pela Polícia Militar no último dia 20 de setembro, no bairro Recife, em Tubarão, teve a revogação da prisão preventiva concedida nesta quarta-feira (7). Ele é acusado, pelo Ministério Público, de tráfico de drogas, na Lei Antitóxicos. São 11,6 quilos de maconha que ele teria assumido a propriedade no dia da detenção. A droga estava escondida no sótão da casa da irmã, que o empresário estaria cuidando à época – contratava serviços de jardinagem, entre outros, já que ela não morava no imóvel.
O advogado de defesa do homem, o criminalista Edilson Garcia, explica que o seu cliente é réu primário e nunca tinha se envolvido com a polícia. “Além disso, ele nem foi preso no local onde encontraram a maconha, mas sim em sua casa, durante a operação da PM. Esta droga estava no sótão, que tem uma portinha e acesso pela parte externa da casa, que estava fechada e ele ia até o imóvel somente para manutenção. É possível que traficantes nas redondezas tenham usado o local para esconder o entorpecente”, defende Edilson.
Ainda de acordo com o advogado do empresário, na audiência, realizada no último dia 23, uma testemunha de acusação essencial faltou sem justificativa, e os índices contra o seu cliente eram frágeis. “Já trabalhei em uma ação parecida, que a polícia também encontrou droga no sótão. Foi em uma casa no bairro Guarda. Conseguimos comprovar que o entorpecente não era do proprietário do imóvel”, lembra o advogado. O processo corre pela 1ª Vara Criminal do Fórum de Tubarão. O empresário ficou, desde o dia da operação, recluso no Presídio Regional de Tubarão, e segue respondendo o processo, mas em liberdade.