O jornalista Tadeu Spilere, de 33 anos, participava de uma festa quando levou um choque e morreu na tarde de domingo (14) em Balneário Rincão, no Sul do estado. Como mostrou o Jornal do Almoço, ele e os amigos se reuniam todo verão em uma casa de praia. O corpo foi enterrado na tarde desta segunda em Nova Veneza, município que decretou luto oficial de três dias.
“Ele apareceu de surpresa e foi uma farra, todo mundo adorou, porque ele era o cara mais querido da turma, o cara que tocava para todo mundo, fazia tudo para todo mundo. Ele era um familiar”, contou o amigo Lucas Borges.
“Foram desligar o microfone da tomada, dali já chamaram o socorro, tentaram reanimar, a ambulância veio. Alguns até dizem que ele chegou com vida ao hospital, outros disseram que não, mas era para acontecer dessa maneira”, disse Ciça Spilere, irmã de Tadeu.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a água é o melhor condutor de eletricidade, por isso é preciso muito cuidado ao tocar objetos energizados com o corpo molhado.
“No chão, se tiver água e o fio estiver energizado, vai passar para a pessoa, se ela não estiver com um calçado ou totalmente seca, pode levar um choque. Nunca se deve mexer com eletricidade perto de água”, disse o bombeiros Alexandre Minatto.
Conforme os bombeiros, todo aparelho energizado perto da água pode oferecer risco. “Não deixar o som perto da água nem celular quando vai carregar, porque hoje, todo mundo está na internet. Às vezes, a pessoa vai ligar uma fritadeira elétrica, está perto ali, vai fazer um lanchinho na piscina. Levou um choque, pode ser fatal”, comentou Minatto.
Tadeu trabalhava como assessor de imprensa.