Voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer, de Orleans, se manifestaram contra a ação de duas mulheres que estariam utilizando o nome da instituição para aplicar golpes. A entidade esclareceu que não pede doações na rua.
De acordo com a voluntária, Mirele Debiasi, as mulheres usam colete rosa, parecido com o uniforme da entidade, e estão em um Fiat Uno com placas de Criciúma. Nesta terça-feira (9), no período da tarde, elas estiveram na comunidade do Barracão, em Orleans, pedindo doações nas residências.
“Uma moradora da localidade do Barracão realizou doações e entrou em contato comigo. No mesmo momento conversei com o tenente Daniel Comerlato. A placa batia com o carro e descrição”, contou.
Ainda segundo Mirele, as mulheres entregam recibos e pedem dinheiro para a Rede Feminina de Combate ao Câncer e para a Casa Lar. “O CNPJ não existe. Se mais alguém encontrar estas pessoas deve entrar em contato com a polícia imediatamente. A Rede Feminina não pede dinheiro na rua e não existe Casa Lar nessa região”, alertou.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua em 63 municípios de Santa Catarina. As doações são arrecadadas através das vendas de camisetas da campanha Outubro Rosa e pedágio realizado uma vez ao ano.