A insolação pode fazer com que a pele perca a sua funcionalidade de proteção. O uso de produtos caseiros não são recomendados.
A exposição excessiva ao sol durante o verão pode trazer algumas consequências graves para a pele. Além da vermelhidão indesejada, em casos mais críticos pode acontecer insolação e queimadura. Outra preocupação é com a desidratação, quando há a perda de água do corpo.
“É comum que nessa época do ano as pessoas fiquem mais tempo no sol, mas é importante ter a consciência que entre as 10h e as 15h não é o período para se expor’’, explica o médico Gustavo de Araújo. Outro fator é o uso de filtro solar. ‘’Mesmo em sombras e em dias nublados é necessário passar protetor solar em qualquer tipo de pele’’, informa.
A insolação pode fazer com que a pele perca a sua funcionalidade de proteção. “Temos até alguns casos de queimadura da pele, quando o indivíduo não se protege adequadamente’’, explica Gustavo. A vermelhidão da pele e a temperatura corporal alta são alguns sintomas da insolação.
Além da exposição ao sol, a desidratação pode ser causada por outros fatores como diarreia ou vômito. O cuidado com a alimentação e ingestão de líquidos é a principal medida preventiva para se evitar a desidratação durante o verão. ‘’A boca seca e a urina mais concentrada, baixo volume de urina, além de fezes líquidas são os principais sintomas. Por isso é fundamental que se saiba a procedência dos alimentos consumidos e ingerir muita água durante o dia’’, ressalta o médico.
O uso de produtos caseiros para tratar a insolação e a desidratação não são recomendados. No caso da insolação, o ideal é passar água corrente em temperatura ambiente. “O uso de sabonete ou pasta de dente pode até piorar a situação de isolação. Além da água em temperatura ambiente, é possível passar produtos específicos, como pós-sol’’. Quanto à desidratação, a orientação é ingerir líquidos, de preferência água, alimentos leves ou em casos extremos procurar uma unidade básica de saúde.
Colaboração: Secom SC