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PRF inicia nesta sexta-feira Operação Rodovida em todo o país

Meta é reduzir a quantidade de acidentes graves no período de maior movimento nas estradas. Ação segue até 14 de fevereiro

Fotos: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta sexta-feira (18) a quinta edição da Operação Rodovida. A ação, simultânea em todos os estados brasileiros, é voltada para a prevenção e redução de acidentes de trânsito nas rodovias federais durante os feriados de fim de ano, férias escolares e Carnaval, – períodos característicos pelo aumento do fluxo de veículos e de passageiros nas estradas brasileiras.

A operação Rodovida é uma ação do governo federal, comandada pelo Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Presidência da República, Casa Civil e dos Ministérios das Cidades, Saúde e Transportes.

O principal objetivo da operação, que segue em todo o país até 14 de fevereiro, é reduzir a quantidade de acidentes graves nas rodovias federais e nos demais trechos críticos próximos a essas rodovias, sejam elas estaduais ou municipais., pois existe a integração com outros órgãos.

Focos

Fotos: Divulgação/PRF

A Operação envolverá todo o efetivo da PRF. Nesta edição, a Rodovida estará focada nas principais atitudes dos condutores que acarretam acidentes graves: ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, embriaguez ao volante e falta de uso do cinto de segurança. Os motociclistas também receberão atenção especial. Nos últimos anos, esses motoristas têm sido as principais vítimas dos acidentes com mortes, principalmente na Região Nordeste.

O planejamento da Operação levou em consideração estudos estatísticos para direcionar as ações de prevenção, fiscalização, eriod às vítimas de acidentes e campanhas educativas. A Rodovida trabalha, também, com estudos dos horários e locais de maior incidência de acidentes com vítimas.

As ações da PRF, no entanto, não se restringem aos locais em que haverá o esforço conjunto. Elas ocorrerão ao longo de toda a malha viária federal com a atenção voltada, principalmente, para as ultrapassagens proibidas e forçadas, buscando prevenir as colisões frontais.

Trechos perigosos – As regiões com a maior quantidade de trechos críticos terão atenção redobrada, recebendo mais recursos para deslocamento de efetivo dentro do estado e, dependendo dos resultados, poderá receber reforço de efetivo de outras localidades.

Levantamento feito pela PRF apontou os dez trechos mais perigosos das rodovias federais, considerando os locais onde mais ocorrem acidentes graves, aqueles que resultaram em mortes ou feriram alguém gravemente. O período considerado foi de outubro de 2014 a setembro de 2015 e apresentou os seguintes trechos:

Custo social

De acordo com dados do Ministério da Saúde foram registradas, em 2014, 8.230 mortes somente nas rodovias federais. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizados também em 2014 apontam que cada acidente sem vítima custou à sociedade R$ 23 mil, com vítima R$ 90 mil e com morte, R$ 646 mil.

Esforço conjunto

Fotos: Divulgação/PRF

De acordo com a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento, a meta da Operação Rodovida é a redução do número de acidentes por meio do aumento da presença e da disponibilidade da PRF nos períodos, locais e horários com maior concentração e registros de acidentes. “Essa ação tem sido um grande sucesso por ter uma filosofia de trabalho pautada em parcerias e cooperação, seja na esfera federal, com os ministérios das Cidades, Transportes, Saúde e da Justiça; seja nas esferas estaduais e municipais, com ações de fiscalização e educação para o trânsito, desenvolvidas de forma integrada e simultânea, com cada órgão trabalhando dentro da sua área de atuação, potencializando os resultados alcançados”, destacou.

Reduções significativas

Desde a primeira edição da operação, realizada entre 2011 e 2012, a PRF registrou queda significativa de quase 40% no número de mortos em relação à frota. Para se ter ideia, somente na edição passada, a Rodovida conseguiu uma redução considerável no número de mortes nos estados do Paraná (67%), Minas Gerais (47%) e Bahia (39%).

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