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O Conselho de Administração da Engie Brasil Energia concedeu direito de exclusividade à ContourGlobal para a realização de due diligence, que é parte do processo de venda dos ativos a carvão da empresa no Brasil. A exclusividade foi dada para a aquisição do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), da Usina Pampa Sul (UTMW) -, em implantação no RS, bem como para o projeto em desenvolvimento Pampa Sul 2.
Due diligence é o processo de investigação de uma oportunidade de negócio que o investidor deverá aceitar para poder avaliar os riscos da transação. Neste caso, a ContourGlobal tem a exclusividade para analisar a empresa em questão.
“Os termos e condições da transação, caso as negociações sejam bem-sucedidas, estarão ainda sujeitos à aprovação da administração e acionistas da Companhia, bem como à aprovação das autoridades governamentais aplicáveis”, comenta o presidente do Conselho da Engie Brasil Energia, Maurício Bähr.
Em fevereiro, a Engie iniciou a sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, localizado em Capivari de Baixo. Em maio, dez empresas se mostraram interessadas em serem potenciais compradoras do Complexo. No entanto, por estar em um período de confidencialidade, a assessoria de imprensa diz que não é possível divulgar mais detalhes a respeito das negociações.
ContourGlobal
A ContourGlobal é uma empresa internacional de geração de energia com operações em 20 países e três continentes. Os mais de dois mil empregados da ContourGlobal operam um portfólio de 61 usinas térmicas e de energia renovável, usando uma grande variedade de tecnologias. A ContourGlobal está em operação e desenvolvimento na América Latina nos seguintes países: Brasil, Peru, Colômbia, Caribe, México e Peru.
Separação de ativos já está aprovada
O Conselho de Administração também aprovou, em reunião extraordinária realizada na última semana, a transferência do patrimônio do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda para a Diamante Geração de Energia Ltda., empresa controlada da Engie Brasil Energia. Essa transferência está prevista para ocorrer em 1º de janeiro de 2018 e é parte do processo de descarbonização da Engie, que passa pela venda de Jorge Lacerda e Pampa Sul.
A transferência ocorrerá por meio de aumento de capital da Diamante, via integralização do ativo imobilizado e estoque. A partir da transferência dos ativos, todas as atividades operacionais do CTJL, como venda de energia, compras de carvão, materiais e serviços, pagamento de tributos, etc., serão centralizadas na Diamante.
“O quadro de colaboradores somente será transferido para a Diamante mais adiante. Ou seja, o Carve-out, ou Separação de Ativos, em nada afeta os empregados da Engie Brasil Energia de CTJL”, informa Maurício Bähr, presidente do Conselho da Engie Brasil Energia.
Com informações do Jornal Diário do Sul