Os 12 novos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital São José serão inaugurados ainda na primeira quinzena de dezembro e com a possibilidade da presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, no ato de inauguração. Com os novos leitos à disposição da população, haverá um aumento de aproximadamente 65% de disponibilidade da instituição, que, atualmente, conta com 18 leitos disponíveis pelo SUS.
A data estipulada para a inauguração foi divulgada nessa sexta-feira, dia 17, em vistoria no local. Estiveram presentes na estrutura que está com mais de 70% das obras concluídas, o engenheiro responsável, Ronaldo Freitas; o assessor da direção do São José, Altamiro Bittencourt; e o secretário de Articulação Nacional de Santa Catarina, Acélio Casagrande.
“Os novos leitos deverão ser entregues em menos de um mês, no dia 14 ou 15 de dezembro. Além da presença do governador do Estado, estamos articulando a presença do ministro da Saúde na inauguração”, adianta Casagrande. Entre os espaços visitados e que serão inaugurados está à sala física médica do setor de oncologia.
O espaço inteligente contará com equipamentos de alta tecnologia e a possibilidade de interação com profissionais do Brasil e de outros países, através de conferências em telemedicina. Este é um serviço inovador e uma ferramenta que pode ajudar a salvar vidas, diminuir custos e envolver especialistas que podem orientar procedimentos à distância.
Ao fim da ampliação, prevista para o primeiro semestre de 2018, serão 35 novos leitos de UTI. Já as salas cirúrgicas serão triplicadas, as atuais quatro passarão para 12. Do valor total da obra, 50% foi de contrapartida do próprio hospital. Já o Governo do Estado liberou R$ 20 milhões e mais R$ 5,5 milhões foi conquistado pela Secretária de Articulação Nacional, através do Ministério da Saúde, em Brasília.
De acordo com Casagrande, esta obra significa dobrar uma capacidade reprimida de atendimentos no Sul do Estado. “Diminuiremos as filas de espera e, consequentemente, o numero de pacientes que se deslocam para Curitiba, Blumenau, Florianópolis, por exemplo. A ideia é reduzir o número de ambulâncias nas estradas e, apenas com o aumento da oferta na região, é que iremos conquistar este resultado”, considera o secretário.
Colaboração: Douglas Saviato/ Novo Texto Comunicação