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Aumento: gasolina é vendida a quase R$ 4

Gasolina

Foto: Divulgação

De 1º de novembro até segunda-feira, o reajuste total da gasolina chegou a 7,9%. A informação é do assessor jurídico do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis e Região Sul – Sindópolis, Ciro Branco. Este é o quinto reajuste do mês.

A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis, com aumento de 1,20% no preço da gasolina nas refinarias e queda de 0,20% no preço do diesel. Os novos valores valem a partir desta terça-feira. Segundo Ciro, na realidade, o reajuste ocorre diariamente. “Mas os revendedores repassam ao consumidor o aumento semanalmente. Do dia 1º até hoje (segunda-feira) foram 7,9% de reajuste”, explica Ciro.

Nas bombas de Tubarão e região, o preço chega a quase R$ 4. “É um absurdo a gasolina estar nesse preço. Aqui, antes do quarto reajuste, estava R$ 3,69. Depois, chegou a R$ 3,89. Se continuar assim, como vai ser até o fim do ano?”, indaga Tânia Mara, moradora de Capivari de Baixo.

Ciro explica que, com esse reajuste, os revendedores estão comprando o combustível a R$ 3,70. “Antes estavam pagando R$ 3,42, em média. Os aumentos são diários e os revendedores escolhem uma data para repassar aos consumidores tudo de uma só vez. Ninguém sabe como vai ficar o preço até o fim do ano, até porque qualquer motivo em nível mundial reflete no preço do barril do petróleo e, naturalmente, a refinaria vai repassar o aumento. Isso é o que diz a política das refinarias”, aponta.

Ele ainda acrescenta que, em Florianópolis, o maior preço da gasolina está em R$ 4,09. “Aqui, o preço médio é de R$ 4,03”.

Nova política de revisão de preços

A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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