Denunciados são absolvidos da acusação de organização criminosa, mas são condenados pela falsificação de documentos.
Foto: Angelica Brunatto / DN
Cerca de um ano e meio após a Polícia Federal deflagrar a Operação Bye Bye Brasil, a 2ª Vara do Fórum da Comarca de Içara proferiu sentença ao caso. Os cinco denunciados foram absolvidos da acusação de organização criminosa. Contudo, quatro foram condenados pela falsificação de documentos. As penas superam 35 anos de reclusão.
Um dos denunciados foi condenado a 11 anos e oito meses de reclusão em regime fechado e multa. Outro deverá cumprir 18 anos, seis meses e 18 dias de reclusão. A dois dos réus, as penas de três anos e quatro meses e um ano, sete meses e seis dias de prisão, devem ser cumpridas em regime semiaberto e podem ser substituídas a prestação de serviços à comunidade.
O trabalho da Polícia Federal
O trabalho da Polícia Federal tinha como objetivo desarticular uma quadrilha que atuava na falsificação de documentos para obtenção de vistos, principalmente aos Estados Unidos. Eram falsificadas, por exemplo, declarações de imposto de renda, alteração contratual e situação cadastral de pessoas jurídicas.
O grupo havia ingressado no trabalho em 2015 e, desde então, vinha captando clientes. Ao menos 12 pessoas do Sul catarinense tiveram os vistos negados, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Algumas delas foram presas em flagrante durante a apresentação dos documentos falsificados.
Com o início da operação Bye Bye Brasil III, estas pessoas foram ouvidas pela Polícia Federal, confirmaram que os papeis teriam sido forjados e levaram os investigadores a descobrir o nome de três daqueles que trabalhavam na falsificação.
Com informações do Portal DN Sul