Na tarde desta terça-feira (31) o presidente da Cerbranorte, Antonio José da Silva, o Toninho, esteve reunido com os membros do Conselho Administrativo da Geração e da Distribuição, a fim de tratar sobre diversos assuntos importantes para a cooperativa, entre eles, a nova tarifa de energia, homologada nesta terça pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel.
Os reajustes e revisões tarifárias da Cerbranorte ocorrem sempre no fim do mês de setembro, porém, esse ano, a pedido da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura – Infracoop, a Aneel adiou a aplicação das novas tarifas para hoje, 1º de novembro, para processar o reajuste conforme a conclusão definitiva da metodologia para cálculo da subvenção, determinada na Lei 13.360/2016.
“Nosso compromisso sempre foi administrar a cooperativa de forma transparente e atendendo a todos de maneira igualitária. Por isso, estamos sempre lutando para termos um preço justo na cobrança das tarifas”, destaca o presidente Toninho.
O aumento para os consumidores atendidos em baixa tensão da classe residencial foi de 12, 59%, e para a rural de 12,56%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, o aumento foi de, em média, 18,52%. As tarifas com reajuste começam a vigorar a partir desta quarta-feira. Cabe destacar que, neste mês, os valores ainda serão proporcionais, já que a última leitura foi feita no dia 28 de outubro.
Novembro deve ser de bandeira vermelha 2
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira, 27, que a bandeira tarifária de novembro também será vermelha em patamar 2 e que o valor cobrado nas contas de luz já virá reajustado para R$ 5 a cada 100 kWh de energia consumidos.
A bandeira vermelha patamar 2 já vigorou durante o mês de outubro, mas com valor menor: R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. O aumento, de 42,8%, foi aprovado nesta semana pela Aneel.
A justificativa para o reajuste foi que a falta de chuvas e a situação delicada dos reservatórios das hidrelétricas vêm exigindo o uso maior de energia das termelétricas (usinas que geram eletricidade mais cara), mas o fundo formado pelos recursos das bandeiras tarifárias não vinha sendo suficiente para cobrir o custo extra do setor.
Colaboração: Elizangela De Bona Laurindo – Jornalista