Vítima cavalgava em uma rodovia de Siderópolis quando foi atropelada pelo acusado. O marceneiro, de 51 anos, morreu no hospital, dias após o acidente.
Após 35 dias de investigações, a Polícia Civil de Siderópolis indiciou um homem de 41 anos por homicídio doloso. Ele foi o responsável por atropelar um marceneiro, de 51 anos, que cavalgava na rodovia Padre Herval Fontanella, na localidade de Rio Jordão. O acidente ocorreu no dia 2 de julho deste ano e a vítima morreu dias depois, no hospital, em decorrência das graves lesões sofridas no impacto.
O motorista foi submetido ao teste do bafômetro, onde foi constatada a embriaguez. Segundo divulgado pela delegacia responsável pelo caso, “com a conduta de ingerir bebida alcoólica e, por conseguinte, se embriagar voluntariamente, o investigado assumiu o risco de produzir o resultado morte, estando ao volante do seu veículo”, motivo pelo qual foi indiciado por homicídio doloso.
Conforme informações do Portal DN Sul, no acidente, ele atropelou ainda outro homem, que também foi encaminhado ao hospital, devido às lesões. O Inquérito Policial será remetido ao Fórum da Comarca de Criciúma, onde o investigado deverá ser processado e julgado.
Direito de resposta
Gisele Cecconi, inscrita sob a OAB de n.° 42692, representando o acusado, divulgou uma nota sobre acidente de trânsito ocorrido em 2 de julho. “Diversas testemunhas ouvidas durante a investigação (no inquérito policial), apontaram que as vítimas estavam embriagadas e cavalgando em seus cavalos, no meio da pista, onde transitavam os demais veículos”, afirmou.
“A via pública objeto do acidente, localizada no Bairro Rio Jordão, sequer possui iluminação eficiente, o que prejudica a segurança de quem transita por ali, além do que, naquela noite, havia intensa neblina, impossibilitando meu cliente de evitar o acidente”, acrescentou.
Ela alega ainda que o condutor não teve intenção de matar. “O condutor jamais teve a intenção ou mesmo assumiu o risco de provocar a morte da vítima, porque conduzia seu veículo em baixa velocidade e respeitando as regras de trânsito, tendo, inclusive, permanecido no local dos fatos auxiliando os feridos”.
Ela finalizou a nota dizendo que “cabe ao Ministério Público a interpretação sobre a culpa ou intenção em cometer qualquer crime”.