Há pouco mais de cinco meses, uma funcionária da Escola Municipal João Paulo I, o Caic, foi agredida com uma faca dentro da instituição pelo ex-namorado, em Tubarão. Ontem, ainda assombrados com as lembranças do último episódio, professores, pais e alunos levaram um novo susto. Um homem ligou por duas vezes para a escola e informou que havia uma bomba dentro do prédio.
A primeira ligação foi atendida pouco depois das 10h. O homem afirmou que havia uma bomba, disse que ela explodiria às 17h e mandou evacuar a escola. “A Polícia Militar foi acionada imediatamente e, antes da segunda ligação, já estava na instituição. As aulas continuaram normalmente, foi feita uma varredura e nada foi encontrado”, comenta uma funcionária da instituição.
Com o fim das buscas, a Polícia Militar autorizou a continuação das aulas e reforçou a segurança no local, principalmente na saída ao meio-dia e no fim da tarde. O suposto trote e a presença dos policiais no local foram suficientes para deixar pais e alunos em alerta, até mesmo por causa da invasão do ex-namorado da funcionária, registrada em outubro. Na época, ele acabou preso e ela teve uma pequena perfuração na perna.
“Nem fomos almoçar ao meio-dia, ficamos atendendo telefonemas de pais que queriam saber sobre o que estava acontecendo e se teria aula normalmente. Eles podem ficar tranquilos e mandar seus filhos porque a segurança está reforçada”, argumenta. O caso será investigado.
Procuradora
Este ano já é o segundo trote de bomba em Tubarão. No primeiro, registrado em fevereiro, a procuradora-geral do município, Patrícia Uliano Effting, recebeu um pacote com uma bomba artesanal no Paço Municipal. O material estava dentro de uma caixa de papelão embrulhado com papel de presente e com o nome da procuradora. Dentro havia fios e rojões.