Incêndios e disparos de arma de fogo em órgãos públicos e particulares.
Uma série de atentados criminosos foram registrados na madrugada desta sexta-feira, no Vale do Araranguá. Neste momento a polícia civil investiga se as ações foram de oportunistas ou ordem de facções criminosas enraizadas nas unidades prisionais do estado, entre elas o Primeiro Grupo Catarinense – PGC.
Informações extraoficiais dão conta de que, nesta semana, o PGC deu ordens a seus integrantes através de um “salve geral” para atacar policiais, delegacias e promover incêndios.
Na região, o primeiro ataque criminoso ocorreu nas primeiras horas desta sexta, 01 de setembro, em Balneário Arroio do Silva, onde disparos de arma de fogo foram efetuados contra a delegacia de polícia. O fato ocorreu por volta da 01h20min e no local foram encontradas duas marcas de disparos de arma de fogo na parede e um coquetel molotov na calçada da DPMU. Populares informaram terem ouvido pelo menos seis disparos.
Quase uma hora depois, outro atentado foi registrado, desta vez em Balneário Gaivota, onde por volta das 02 horas, criminosos atearam fogo na casa de madeira usada pela Polícia Militar na Operação Veraneio. O local foi completamente destruído pelas chamas.
Já por volta das 2h30min, um incêndio criminoso foi registrado no Pátio de Veículos de um guincho, localizado na Rua Tinho Réus, no bairro Operária, em Araranguá. Sete veículos estavam pegando fogo quando o Corpo de Bombeiros chegou: um Kadet, um Omega, um Polo, um Gol, uma Ducato escolar, um Ford Fiesta e um Caminhão Ford, que era usado como plataforma guincho.
O quarto ataque criminoso ocorreu por volta das 3 horas, no Presídio Regional de Araranguá. Segundo informações, dois homens se aproximaram a pé, saindo do meio do mato e atiraram contra a unidade prisional. Três marcas foram encontradas na parede da câmara fria e uma, na mureta da guarita.
Em todos os casos a Polícia Militar foi acionada, realizou rondas, entretanto ninguém foi detido. A Polícia Civil vai investigar os crimes.
Com informações da Revista W3