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Resultados da recuperação das áreas degradadas pelo carvão são apresentados à comunidade

Documento apresentado anualmente ao Ministério Público Federal - MPF, à Justiça Federal e à sociedade foi discutido no Auditório da Satc.

Audiência Pública Carvão - Lucas Jorge (4)

Fotos: Lucas Jorge / Comunicação Siecesc

Com o objetivo de explanar para a população o andamento dos projetos de recuperação ambiental, foi apresentado, na noite desta quinta-feira (24), às 19h, no Auditório I da Satc, em audiência pública o 10º Relatório de Indicadores Ambientais, relativo a recuperação das áreas degradadas pela mineração do carvão na região. O relatório é apresentado anualmente ao Ministério Público Federal – MPF, à Justiça Federal e à sociedade.

O monitoramento ambiental destas áreas integra o Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera no Sul Catarinense executado pela União e demais empresas envolvidas na sentença. A área monitorada tem aproximadamente 195 mil hectares e inclui 17 municípios do Sul do Estado, abrangendo parte das bacias hidrográficas dos rios Araranguá, Urussanga e Tubarão.

“Essa é a maior sentença que temos em andamento no país. É uma sentença que exige tempo, demora, até porque ninguém nunca cumpriu uma sentença como essa. Chegamos em 2017 com metade das áreas em obra. Essa é uma etapa inicial, que é a recuperação das áreas. Estamos estimando de 10 a 15 anos para chegar ao 100% das áreas recuperadas, além disso, precisamos cuidar e dar o destino certo para que esse trabalho não seja jogado fora”, afirmou o procurador da República, Anderson Lodetti.

O Centro Tecnológico de Carvão Limpo – CTCL, mediante convênio firmado com o Siecesc, com a CSN e com a CPRM, é a instituição que gerencia a base dos dados de monitoramento dos indicadores ambientais, sendo também a responsável pela elaboração do relatório. O geólogo do Centro Tecnológico da Satc, Roberto Romano Neto, foi quem apresentou o relatório.

“É preciso ressaltar o registro de aumento de fauna e flora nestes locais em recuperação e principalmente de fauna aquática que tem voltado aos rios e mostra claramente a melhora na qualidade dessa água, se não tivesse melhoria não existiria vida nos rios”, explicou o geólogo.

Colaboração: Lucas Jorge / Comunicação Siecesc

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