Duas carretas que estavam estacionadas em um posto de revenda de combustíveis situado na rodovia de acesso à Siderópolis foram destruídas por um incêndio no início da madrugada desta quarta-feira.
Parte da estrutura do estabelecimento também ficou danificada por conta das chamas.
O incêndio, com indícios de ter sido criminoso segundo a polícia, iniciou por volta das 0h30min. Ninguém se feriu. O posto estava fechado no momento do sinistro.
Militares do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Criciúma foram deslocados para apoio. Ataque de facção criminosa foi descartado. O vigia do posto estava em uma sala tomando café quando ouviu a explosão seguida do fogo.
Carro suspeito
“Sai correndo e liguei para os bombeiros. Tinha outro caminhão, esse com gasolina, que foi tirado por um motorista. Conversei com o vigia do outro turno e ele me disse que ontem tinha uma camionete, cor clara, acho que uma Ranger, rondando por aqui. O motorista ainda ficava com uma folha na mão e olhando para uma das carretas”, contou, acrescentando que o estrago não foi maior porque os dois veículos alvos eram movidos a óleo diesel.
Segundo o site Clicatribuna, as carretas, placas LZD-8957 de Siderópolis, e MIY-2158 de Nova Veneza, atuam na carga de carvão e ficam estacionados no período noturno ao lado do estabelecimento.
“Trabalho há três anos aqui e nunca vi nada parecido”, caracteriza o vigia. Os moradores próximos do local também acordaram por conta do alto barulho. Muitos até se arriscaram a sair de casa para acompanhar o trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Coquetel molotov pode ter sido usado
A primeira ligação, de acordo com a PM, informava que uma garrafa, provavelmente coquetel molotov, havia sido jogada em um dos veículos, onde alastrou rapidamente o fogo atingido o teto e a outra carreta que estava estacionada ao lado.
Nenhum vestígio de qualquer tipo de garrafa, recipiente ou fósforo foi encontrado no local.
Segundo a PM, uns dias antes um homem foi até o destacamento conversar com os policiais sobre o não pagamento de uma carreta que havia negociado. Os militares o orientaram a procurar um advogado, pois neste caso não teriam o que fazer. Depois o homem disse “então vou tocar fogo mesmo” e se despediu dos policiais. Ele estava com uma camionete, cor branca.
Este fato aliado as outras informações que a polícia colheu eleva ainda mais a hipótese de incêndio criminoso.
[soliloquy id=”23660″]