Evento promovido pelo Hospital Unimed Criciúma será realizado nesta quarta-feira (16), na Acic.
A vida, a morte e o morrer. Estes serão assuntos abordados pelo médico geriatra do Hospital Unimed Criciúma, Álvaro Barcelos. Os temas serão abordados em um fórum aberto para toda a comunidade nesta quarta-feira (16), às 19 horas, na Associação Empresarial de Criciúma – Acic.
Com o título “De quem é a vida, afinal? Discutindo a vida, a morte e o morrer”, o encontro organizado pela comissão de cuidados paliativos do hospital terá a participação também de representantes da igreja católica, evangélica e espírita.
De acordo com Barcelos, o processo fisiológico é igual para todos. O que se pretende com os cuidados paliativos é que o paciente tenha uma morte digna. “O que diferencia a morte é a maneira como cada pessoa encara este momento. Por isso a religião tem um papel fundamental e é este ponto que queremos ressaltar. A fé muitas vezes possibilita um alívio no sofrimento. Por isso, a crença se torna tão importante no momento final da vida”, destaca.
A vida, a morte e o morrer serão debatidos também com o representante da igreja católica, padre Antônio Júnior; da igreja evangélica, pastor Antônio Luiz Lalau; e da igreja espírita, Jefferson Sotero. “Este ano em especial haverá muito mais a participação do público no debate. Queremos tornar este fórum ainda mais dinâmico e participativo”, comenta.
O evento, abordará também exemplos reais dentro da rotina do hospital. Este é o terceiro organizado pela comissão de cuidados paliativos que conta com médico, enfermeira, nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga, farmacêutica, fonoaudióloga, representantes das áreas administrativas e técnicas de enfermagem.
Para participar do encontro basta o interessado comparecer com um quilo de alimento não perecível. Além disso, é necessário se inscrever no site do Hospital Unimed Criciúma, no campo “palestras e eventos”. Também será entregue para cada participante um certificado de participação. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (48) 3478-2138.
Saiba Mais
No ano de 2002, a Organização Mundial de Saúde – OMS definiu a abordagem de cuidados paliativos como tratamento e auxílio na melhora da qualidade de vida de pacientes e familiares mediante a doenças que ameaçam a continuidade da vida. Busca-se assim o alívio para o sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor. Para tanto é necessário avaliar e controlar de forma minuciosa, não somente a dor, mas todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
Colaboração: Douglas Saviato / Novo Texto Comunicação