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Considerando que a escola é o retrato da sociedade, pois lá se encontram os membros responsáveis pela renovação, falar de educação será sempre uma necessidade para que se busque uma saída para a formação de novos cidadãos para uma nova nação que sonhamos construir. O conhecimento é a mola propulsora das inovações e cabe à escola, em parceria com a família, fomentar esta busca com competência, sabedoria, criatividade ousando projetos diversificados e transformando a escola, apesar dos problemas, em um lugar prazeroso e eficaz onde nossas crianças e jovens sintam-se seguros na caminhada.
No entanto, é desesperador quando nos chegam notícias dos desvios de dinheiro, dos desperdícios com obras inacabadas, milhões desviados, a exemplo das centenas de creches espalhadas no país, construídas, mas em desuso por falta de responsabilidade da união, do estado, do município. O dinheiro existe, mas o mau uso por falta de planejamento, por falha da fiscalização e pela irresponsabilidade do poder público faz com que boa parte das creches municipais financiadas pelo governo estejam inacabadas. Enquanto isso, as crianças ficam em casa, as mães não podem trabalhar. Em consequência aniquila-se a renda familiar, as necessidades aumentam, sobrando sempre para o menos privilegiado.
Paralelo a isso, vimos também no último Globo Repórter o empenho de jovens, oriundos de comunidades extremamente pobres, alunos de escolas públicas, aproveitando a oportunidade de frequentar uma universidade, vencendo todos os preconceitos e barreiras para a realização do sonho. Uns voltam para modificar a comunidade e influenciar outros jovens; outros seguem caminho, até em países de primeiro mundo, e veem todo esforço recompensado. Verdadeiros exemplos de vida, provando que caráter vem de berço, que é possível ser feliz honestamente.
