Experimento será apresentado na Feira de Ciência e Tecnologia que a Satc realiza em Turvo.
O cheiro e o paladar são agradáveis, a cara é de plástico, mas é possível comer. Assim é o biopolímero natural, ou plástico comestível, desenvolvido no curso técnico em Química da Satc. “Ele dura uns quatro meses no ambiente. É uma forma de reduzir os resíduos ambientais”, pondera a estagiária Jeisa Damasio, que estudou e aprimorou a fórmula aplicada.
A mistura de amido de mandioca, gelatina e água se transforma, quando aquecida, no biopolímero comestível. Depois é só deixar esfriar. “Demora entre dois e quatro dias para ficar firme e poder trabalhar”, afirma Jeisa.
No último mês, os testes foram aprimorados até chegar numa consistência e apresentação. Essa mistura é que será levada até a Feira de Ciência e Tecnologia – Fecitec, que ocorre dia 16 de agosto na Satc em Turvo. Os alunos Ana Caroline Teixeira, Carlos Henrique Colombo, Maria Laura Ghislandi e Ana Luiza Milak, da 4ª fase do técnico em Química, estarão apresentando o experimento para os colegas. A feira inicia às 8h e é aberta à comunidade.
As pesquisas que envolvem os plásticos comestíveis são lideradas no Brasil pela equipe da Embrapa Instrumentação, da cidade de São Carlos (SP). Lá, os cientistas criaram polímeros a partir de frutas.
“Aqui temos a oportunidade de que nossos alunos pratiquem, busquem experimentar algo diferente. Usamos o plástico comestível para revestir alimentos, como uma maça. Isso contribui para que o alimento dure mais tempo”, explica a coordenadora do técnico em Química Jaqueline Sachet Macarini.
Colaboração: Comunicação Satc
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