A morte de Geovani de Pieri Bardini, 30 anos, morador de Treze de Maio, em junho, ainda precisa ter algumas informações a serem desvendadas. Seis pessoas foram presas, na quinta-feira, acusadas no envolvimento do crime. Entretanto, a polícia segue em investigação sobre o caso, que conta com duas teorias.
De acordo com o delegado da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Tubarão, William Cezar Sales, que trabalha no caso, o assassinato é tratado, desde o princípio, como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. “Porém, não está descartada que o crime tenha sido homicídio”, informa o delegado.
William comenta que a principal hipótese é que tenha sido latrocínio. “Pode ser que tenha sido encomendado um veículo e o Geovani tenha sido um motorista abordado aleatoriamente, quando trafegava pela BR-101 e chegava próximo à cidade onde morava. Então, ele acabou se tornando alvo fácil”, analisa o delegado.
A outra linha de investigação é que o morador de Treze de Maio teve a morte “encomendada”. “Por isso, pedimos pela prisão das seis pessoas de forma temporária, podendo ser prorrogada, para que se possam esclarecer algumas informações que não se encaixam”, diz o delegado. As prisões foram efetuadas em Içara e Criciúma.
Entre os presos, estão cinco homens e uma mulher, acusados de estarem envolvidos no assassinato. “Sobre a autoria do disparo, já temos o nome”, informa o William.
Geovani voltava do curso de pós-graduação na Unisul de Tubarão, quando foi abordado e atingido por um tiro. O corpo dele foi deixado em uma vala. Já o carro, um Fiat Uno, foi encontrado em Içara.
Com informações do Jornal Diário do Sul