Uma fábrica de lajotas foi montada na Subprefeitura do bairro Santa Luzia para a produção de artefatos de concreto.
O prefeito Clésio Salvaro, faz nesta quinta-feira (27), às 13h30min, a entrega de 50 camisetas aos detentos do regime semiaberto, que estão trabalhando na Fábrica de Lajotas, localizada no interior da subprefeitura do bairro Santa Luzia. A iniciativa faz parte do Projeto Segunda Chance, da Secretaria de Assistência Social.
De acordo com o secretário de Assistência Social, Paulo Cezar Bitencourt, os detentos em regime semiaberto do Presídio Santa Augusta não possuíam uniformes. “Eles estavam indo trabalhar com suas próprias roupas e, então, vamos entregar duas camisetas para cada detento”, explica.
A Fábrica de Lajota retomou os trabalhos no início do mês de julho, com 12 detentos. “Este projeto ajuda na ressocialização dos presos. Deste modo, eles estão voltando para o mercado de trabalho e conseguindo uma profissão”, salienta o secretário.
A produção de materiais de concreto representa uma economia de 40%
Lajotas, blocos, meio-fio e tampas de boca-de-lobo são os artefatos de concreto que doze detentos estão produzindo na Fábrica de Lajotas. O projeto é semelhante ao que foi realizado na antiga gestão do prefeito Clésio Salvaro e estava parado desde 2012. Com a retomada dos trabalhos, no início do mês de julho, a produção representa uma economia de 40% na compra desses materiais.
De acordo com a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, são produzidos por dia 120 metros² de lajota, 25 metros de meio-fio, 50 blocos e 10 tampas de concreto. “Esse material produzido pode pavimentar 17 metros de uma rua, o que daria para pavimentar a frente de um lote. No momento estamos produzindo para reparar as ruas, como nos locais que ocorreram as drenagens. Nossa meta é começar a produzir para a pavimentação das estradas”, destaca.
Os trabalhos terão benefícios para os detentos. A cada três dias de serviço será reduzido um dia de pena e também serão remunerados com um salário mínimo. “Este projeto ajuda na inclusão social dos detentos, já que eles estão nos últimos anos de pena. Será uma oportunidade para aqueles que não tem uma profissão”, acrescenta Kátia.
Colaboração: Ana de Mattia / Comunicação Prefeitura de Criciúma