Mais de 50 baterias foram recuperadas na operação. Algumas estavam instaladas em carretas de som automotivo.
A Divisão de Investigação Criminal – DIC de Araranguá desarticulou na tarde desta segunda-feira (03) uma rede de comercio de baterias furtadas de centrais de telefonia na região da Vale. Foram recuperadas mais de 50 baterias em estabelecimentos comerciais e com receptadores.
O trabalho de investigação foi coordenado pelo delegado de polícia Lucas Rosa, juntamente com a equipe de segurança das empresas de telefonia do Sul do Estado. Conforme a investigação, os policiais civis receberam denúncia sobre uma pessoa que estaria receptando as baterias furtadas das torres de transmissão de sinal de telefonia móvel.
Conforme o delegado, os equipamentos estavam sendo comercializados em sites e redes sociais com preço abaixo do mercado. No primeiro momento, 24 baterias foram encontradas instaladas em uma “carretinha” de som automotivo na casa de um receptador no bairro Operária, em Araranguá. Sem nota fiscal, o acusado revelou que comprou as baterias do proprietário de uma loja na área central da cidade. Ao chegarem no estabelecimento, o proprietário confirmou a venda.
Receptador em Turvo
Os policiais receberam informações da localização de mais um receptador em Turvo. Ao se deslocarem até a cidade, mais 29 baterias foram recuperadas e que, também estavam instaladas em uma “carretinha” de som.
De R$ 1.096 para R$300
Ao final da operação, a Polícia Civil conseguiu recuperar 53 baterias de diversas empresas de telefonia móvel. Conforme a equipe de segurança das empresas de telefonia no Sul do Estado, as baterias utilizadas no sistema de telefonia possuem potência diferençada e, por isso são utilizadas em instalação de som automotivo de grande potência.
Ainda segundo os técnicos, cada bateria custa R$1.096, dependendo da potência. No comércio ilegal, elas são vendidas em média por R$250 e R$300.
Os envolvidos foram levados até a Delegacia de Polícia, ouvidos e liberados em seguida. Conforme o delegado Lucas, as investigações continuam.
As denúncias podem ser realizadas através do telefone 0800 282 5531 ou ainda pelo 190 da Polícia Militar. O anonimato é garantido.
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